Seja bem vindo.

A verdade pragmática é aquilo que é real de um sistema de valores, mas como verdade e realidade não são sinônimos, buscaremos, a partir da nossas verdades e realidade, trazer textos sobre tudo. Este blog também abordará assuntos acadêmicos referentes à psicologia e comunicação institucional. E com o tempo esperamos adicionar mais assuntos através de outros colaboradores.



sábado, 26 de fevereiro de 2011

Rótulos e mais rótulos




Eu sou aguardente, podem me rotular
definam o meu gosto, sabor, paladar
composição química, graduação, destilação
bosta, tripa, pus, catarro, secreção
Rotule - me - Já!

Essa música chama-se Rótulo, originalmente gravada pela banda Mukeka di Rato. 
Uma coisa é certa, rotulamos. "vegetariano", "nerd/otaku", "gay", "chato", "pobre", "burro", "bonito". Exemplos não faltam, mas por que rotulamos?

 Construímos nossa realidade a partir da linguagem, e essa possibilidade de realidades pragmáticas são exploradas pelas instituições, que conformam nossa realidade. Nesse processo de forçar uma realidade relativa (social) sobre a subjetiva (individual) encontramos uma poderosa ferramenta que está em constante uso: a Tipificação. Em poucas palavras, a tipificação nos diz como agir, simples assim, mesmo mantendo nossa individualidade não podemos fugir ao padrão de comportamento estabelecido.
 Rótulos fazem parte da Tipificação, pois ao falarmos de um padre, por exemplo, nunca imaginaríamos ele molestando uma criança, pois não faz parte de sua conduta, e é essa nossa realidade social que nos diz isso, para pensarmos assim, mas não vemos que se trata de alguém necessitado de ajuda, apenas vemos-o com repulsa e ódio. Pois na nossa sociedade excluímos os diferentes de nós, sem sabermos que, quem definiu o que é o normal foi as instituições. E por instituições entendemos a família, o estado, o governos, as empresas/indústrias, sendo seus frutos direto a ideologia e a sociedade.
 Quando o homem começou a engatinhar rumo à evolução, foi necessário dar nomes às coisas, era uma questão de sobrevivência, pois bem, aprimoramos essa habilidade de nomear coisas durante milênios. Ao criar as instituições, perdeu-se o controle sobre elas, logo veio as ideologias para fazer a coesão social.
 Já somos rótulos: consumidor, eleitor, classe baixa. Bombardeados constantemente por pré-conceitos pré-concebidos, a sociedade se mantém, pelas instituições e por nós. ad infinitum.
Somos seres individuais, por mais que a sociedade esteja sendo forçada a uma homogeneidade por vários aspectos, não pode-se generalizar quando trata-se das características que torna-nos nós mesmo, não podemos deixar diluir nossa subjetividade com as outras, pois ai perderíamos nossa identidade.
Todos rótulos é pré-conceito, e piora quando levado como verdade absoluta para todo o infinito e além. Bem sabemos que alguem defenido como "pobre" não está fadado a ser "pobre" eternamente.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A causa necessária de tudo o que existe

Imagem: josiel-dias.blogspot.com
 Eu acredito em Deus. Acho que a possibilidade de sua não existência absurda. A teoria Darwinista tem um fundo de lógica, mas não responde ou responde de maneira muita vaga, uma questão essêncial: como ocorreu o princípio de tudo?

 Se somos fruto de uma mesma raiz que se desenvolveu e prevaleceu por intermédio da seleção natural, de onde viera essa raiz, como fora construída? Darwin explica que viemos de partículas, uma cobinação casual de substâsncias química e de energia provocou uma geração espontânea de vida, mas não diz o que motivou esta combinação. A falta desta resposta é angustiante, pois significa que a vida se deu por uma questão de acaso, que de repente o nada se fez tudo, e a qualquer momento, seguinto esta lógica, tudo pode voltar a ser nada. Que não há um propósito. A vida se fez de repente, que nehuma força agiu por trás. Isto me é muito implausível. Como explicar uma coisa dessas? Como enxergar lógica? Como algo nasce sem a influência de algo vivo? Como algo ou alguém pode nascer espontâneamente?

 Michal Denton, no seu livro, "Evolução: uma teoria em crise", relata: "Entre uma célula viva e o sistema não biológico mais altamente ordenado, tal como um cristal ou um floco de neve, há o mais vasto e absoluto abismo que se possa imaginar".

 O professor de física Freeman Dyson, não chega a admitir a existência de Deus, mas demonstra em suas afirmações, que é muito provável uma inteligência por trás da arquitetura e funcionamento do universo, embora eu fique curioso em saber o que ele acredita ser esta "inteligência":

 "Quando eu mais examino o universo e estudo os pormenores da sua arquitetura, tanto mais evidência encontro de que o universo, em certo sentido, deve ter sabido que nós estávamos chegando."

 Ainda:
 "Sendo eu cientista, treinado nos hábitos do pensamento e da linguagem do século vinte, em vez de nos do século dezoito, não afirmo que a arquitetura do universo prova a existência de Deus. Afirmo apenas que a arquitetura do universo é coerente com a hipótese de que a mente desempenha um papel essencial no seu funcionamento."


Imagem: kuryusthelord.wordpress.com
  De repente, se fez moda proferir discurso descrente em relação a Deus, seja para provocar impacto e chamar os holofotes para si, ou posar de intelectual, onde futebol e Deus são assuntos proibidos, por causa da ânsia de querer se ver diferente da maioria.

 Entendo que a impopularidade de Deus se construiu ao longo dos séculos devido a picaretagem da igreja, o seu oportunismo, manipulação, suas guerras "santas", mas é um erro confundir amor com casamento e fé com religião, como diria Machado.

Imagem: arca.da-alianca.zip.net

 Particulamente, acho a Bíblia um livro impressioanante, pelo poder que suas palavras provoca, os ensinamentos brilhantes que contém, principalmente em Eclesiastes e Provérbios; alguns até pioneiros que se comprovaram mais tarde, como o isolamento de pessoas infectadas por doenças transmissíveis, (no caso a lepra), princípios de saneamento básico como o enterro de excremento por debaixo da terra, sem contar o cumprimento de  profecias como a queda de Babilônia, cujo restos podem ser vistos hoje no sítio da antiga Babilônia. E como não pensar nos dias de hoje ao ler as passagens de Mateus, capítulo 24 e 25; Marcos cap. 13 e Lucas 21?  Independente que questionem quando e como fora escrita a Bíblia, é consenso que fora há séculos e a atualidade de algumas passagens é notória para dizer o mínimo.

 O deturpamento de suas afirmações pelas religiões a faz um livro ojerizado e questionado, por sempre servir de argumentação para atitudes estúpidas o que acaba proliferando a descrença em relação a Deus. Não quero dizer que se deve folheá-la e simplismente absorvê-la, sem a reflexão, o questionamento - toda reflexão é saudável - mas que se procure construir opiniões sem o alircerce de outras que não são suas, o ideal afinal.

 Mas enfim, não pretendo colocar em questão sobre quem é Deus ou o que é Deus, uma discusão aceitável, que parte do ponto que ele existe, e a questão é identificá-lo, ao contrário de se discutir se ele existe, que ao meu ver, um questionamento insensato.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O projeto parte 2: plano de ação

É tornar público o plano estratégico de comunicação para o público interno, envolvendo-o em todo processo de implementação do que foi planejado.

 É aqui que será colocado todas as ações voltadas para cumprir determinada meta que se faz necessário a partir do diagnóstico dos pontos fracos da análise PFOA, e que portanto seja coeso com o que fora colocado como objetivo após a ánalise, (ver "o projeto parte 2: públicos e objetivos")

Coloco exemplos destas ações no relatório desenvolvido e entregue para a banca avaliadora da universidade que estudo, pelo grupo/agência que participo:



3 – Plano de Comunicação Institucional – Plano de Ação
Mobilizar os funcionários a emitirem as suas opiniões sobre o desempenho das ferramentas, solicitando uma avaliação sob uma escala de nota de 0 a 10.Para estimular a participação, seria ofertado premiações para os melhores comentários.Isto serviria de termômetro sobre o desempenho das ferramentas e é outra forma de induzi-los a conhecê-las.

Através de um Quiz elaborado sobre o conteúdo apresentado nas ferramentas, os funcionários de melhor desempenho ganhariam entradas para passeios culturais que escolhessem.A medida ajudaria em transmitir o conceito de provocar o bem estar através da cultura demonstrando a importância que a instituição atribui á cultura, para repassar os seus valores.

A Bienal será apresentada com destaque em todas as ferramentas e sua divulgação será contínua. O objetivo será demonstrar a sua importância e o conteúdo será direcionado para demonstrar a sua história e os fatos marcantes de sua trajetória.

Um mural será criado expondo as fotos de todos os funcionários que comparecem a Bienal e as impressões que tiverem em relação ao evento.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Aula de hoje: Libertinagem!

Imagem: isabelaguanandy.blogspot.com

Estou tentando escrever posts mais otimistas, mostrar coisas positivas, exercer o elogio, para não ficar com cara de velho e chato que apenas ver o lado ruim das coisas. Mas não tem jeito. O absurdo está proliferado, e por mais que eu não queira notá-lo, é impossível não percebê-lo.

 A última é essa: Em um artigo publicado na edição de domingo do jornal Folha de São Paulo, 30 de Janeiro, de Luiz Carlos Silva e Miguel Nagib, se colocou em pauta se "a escola tem o direito de dizer aos nossos filhos o que é 'verdade' em matéria de moral?".

 A discussão surgiu porque pais de alunos de escolas públicas do Recife, protestaram contra um livro de orientação sexual do professor Marcos Ribeiro. Leia trechos do livro:

 "Olha ele fica duro! O pênis do papai fica duro também?
 Algumas vezes, e o papai acha muito gostoso. Os homens gostam quando o seu pênis fica duro".

 "Se você abrir um pouquinho as pernas e olhar por um espelhinho vai ver bem melhor. Aqui em cima está o seu clítoris, que faz as mulheres sentirem muito prazer ao ser tocado porque é gostoso".

 Só um pequeno detalhe: as crianças no caso, estão na faixa dos 7 aos 10 anos de idade.

 Conforme está escrito no artigo, coloco o trecho ainda mais polêmico e foco central do debate:

 " Alguns meninos gostam de brincar com o seu pênis, e algumas meninas com a vulva, porque é gostoso. As pessoa grandes dizem que isto vicia ou 'tira a mão daí que é feio'. Só sabem abrir a boca para proibir. Mas a verdade é que esta brincadeira não causa nenhum problema".

 Bom, eu amplio o debate, acho que tudo que fora exposto deve ser lamentado.

 Primeiro que dos 7 aos 10 anos, não é a fase para a maioria, da puberdade, e toda conversa que tocar neste assunto deve ser tratada de maneira superficial, lúdica. Uma vez que crianças perdem a inocência ao olhar para o seu corpo e a do sexo oposto,elas deixam de ser um pouco crianças, e eu não vejo ganho ou vantagem nenhuma nisso. Uns logo defenderão que é necessário tratar do assunto de maneira aberta, até para protegê-las, a época em que vivemos exige isso, são tempos que o liberalismo é  necessário para com alguns temas.

Imagem: alfredojunior.wordpress.com
 Concordo. é um assunto que deve ser discutido, mas essa discussão deve ser direcionada, somente para explicar os perigos que as pessoas estão sujeitas no ato sexual, e como se proteger. A partir do momento que tenta se banalizar o sexo, e incentivar a fazê-lo sem pudor, e classificando o conselho dos pais como uma negativa obrigatória porém sem razão, ensina-se a obscenidade, a satisfação do desejo acima de tudo.

 Será que o professor Marcos Ribeiro acha saudável crianças darem à luz a outras crianças? Crianças abortando? Se não, será que ele acha que a linguagem que utiliza para com este público e seus conselhos, (de não ligar para a opinião dos pais, é um conselho certo?) , ajudam a reduzir este cenário no País? Será que alguém acha?

 Acho que o argumento do liberalismo ser necessário, por estar em sintonia com as necessidades que a época vive, abriga tanto bom senso, como libertinagem, e é necessário saber separar um de outro com uma dose de puritanismo, que apesar de muitos acharem, não é sinônimo de "inadequado".

 No meu modo de ver, a forma que se abordou o assunto fora totalmente inadequada e fora de hora, e de péssima influência.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O projeto parte 2: Estratégia de comunicação.

 Neste capítulo será definido a estratégia de comunicação tendo como base os meios e veículos empregados e justificá-los.

 É bom deixar claro a diferença entre meio e veículo. Meio é a forma que se comunica, que pode ser impressa, áudio, áudio-visual e digital. Veículo é a plataforma, a ferramenta de comunicação, que pode ser: revista, encarte, rádio, TV, Internet.

Tendo como base as características do público-interno, você determinará qual será o melhor meio e veículo para se comunicar com sucesso, ( no caso, no trabalho que desenvolvi com o grupo/agência pôde-se utiliizar mais de um meio e veículo) Definindo-os é necessário justificá-los no trabalho, quais são os pontos fortes de cada um e de que maneira atuariam na organização. No caso dos veículos foram pedidos informações como formato, periodicidade, etc. No trecho do relatório que colocarei logo mais terá uma gama de detalhes maior.


Relatório:

2– Plano de Comunicação Institucional - Estratégias




As ferramentas trabalharam de forma integrada, uma será o complemento da outra,ou seja uma extensão. Isto fará com que os funcionários “ naveguem” entre elas conhecendo-as.

Também fazer com que o funcionário tenha contato com o conteúdo não apenas dentro da empresa, mas em sua casa ao lado da família.

Buscar a atenção dos funcionários para o assunto em que seus momentos de pausa, para manter o assunto sempre presente, propiciando a consolidação de uma atmosfera favorável.

2.1 Definir quais estratégias, quais os meios e justificá-los: meios orais, escritos, audiovisuais, tecnológicos, impressos...

Meios:

Impresso

Um estudo feito pela Universidade de Illinois, no Alabama, mostra que o leitor capta mais noticias importantes quando então impressos do que na tela.É uma comunicação mais próxima e menos fria; tem seu “charme” e aproxima emissor e receptor por uma relação de amizade. O papel é fino, flexível e leve, tem facilidade de transporte, de acesso, não necessita de energia e é de fácil manuseio.

Orientação Espacial

No impresso, memorizar a disposição espacial das informações, ajuda na recuperação de informações e na retomada da leitura de um texto. Localizamos com maior facilidade de um trecho de um livro, lembrando que ele estava “em uma pagina da esquerda, ao lado de uma figura”.



Qualidades Óticas

O papel possui qualidades óticas excelentes: trabalha com luz refletida; possibilita auto contraste e grande conforto para leitura em diversas condições; pode dispor imagens em altíssima resolução; pode ser visualizado dos mais diferentes ângulos; e praticamente não apresenta interferência de reflexo.

Com estas características o meio impresso se mostra adequado para nosso plano, pois objetivamos que o público interno tenha algum vínculo com as ferramentas e que tenha a necessidade de acompanhá-las que enxergando-as como algo atrativo e prazeroso.

Corresponde também com as nossas expectativas de influenciar o público interno a realizar passeios culturais com a família, pois o impresso é de fácil acesso e transporte fácil, não limitando a comunicação apenas para o interior da empresa.

Como ele capta maior atenção das pessoas, ajuda no processo de fixar as informações na lembrança do publico interno, não necessitando de uma comunicação massiva, mas sim de uma comunicação de manutenção do assunto proposto.

Digital

Imediatismo.

Facilidade de distribuição.

Facilidade de produção.

Capacidade de armazenamento.

Agilidade para corrigir erros.

Tecnologia ecológica.

Maior interatividade.



Usar da tecnologia digital confere vantagem no aspecto econômico, pois uma informação pode ser produzida milhares de vezes sem gastar um único papel, 60% dos funcionários do Fleury, utiliza o computador no local de serviço, isto garante que a comunicação não será desapercebida e atingirá mais da metade dos funcionários em pouco espaço de tempo, pois o seu principal atributo é a capacidade de comunicação ágil.



2.2 Justificar os veículos e suas características (formato, periodicidade, atributos) ?



Mural

Formato:Material escolhido:cortiça, medindo 2,00 x 1,30.

Periodicidade: Semanal

Atributos:

Baixo custo:um mural não precisa necessariamente ser montado com material de auto custo.

Alta visualização: Uma importante característica do mural é a fácil visualização por parte do publico interno.

Abrangência de informações: O mural possui a vantagem de ser eclético nas informações. É possível colocar diversos tipos delas.

Desde cartazes de eventos e avisos até um quadro com os aniversariantes do mês.

O mural é uma plataforma de comunicação útil para quem não acessa o computador no local de trabalho, e que não possui tempo hábil para uma leitura mais aprofundada, geralmente os terceirizados. É simples e objetivo ao passar uma mensagem, e seu impacto visual acaba provocando uma fácil memorização.



Newsletter

Periodicidade: Quinzenal

Formato:HTML

Atributos:

Comunicação rápida com os clientes, funcionários e fornecedores.,facilidade na criação de listas de emails;é barato e uma de suas maiores vantagens é seu custo benefício.

Proporciona agilidade no envio de emails e economia.Ajuda a instituição a manter um relacionamento constante com o seu publico, além de uma ótima ferramenta de sustentação da imagem da empresa e dos assuntos que se aborda.



Encarte em revista:

Formato:14,00x20,00,dobrado com com seis páginas de papel ecológico.

Periodicidade:Semanal

Atributos:

-Utiliza um veículo já conceituado para sua distribuição

-Promove a visibilidade da revista

-Não passa pela decisão de escolha ou compra do consumidor

O encarte atinge aos nosso propósitos pelo aspecto de ser acessível á todos pela capacidade de armazenamento, de levá-lo á qualquer lugar; inclusive em casa pela potencialidade de vínculo que pode causar nas pessoas por ser tangível.


2.3 Quais os objetivos específicos traçados e esperados?

Mural: Informações á respeito de atividades culturais, patrocínio do Fleury,notícias sobre campanhas internas e avisos.

Principal atributo: Alta visualização

Newsletter: Boletim sobre as principais atividades culturais no momento, notícias referentes á Bienal.

Principal atributo: Agilidade

Fleury.

Principal atributo: Comunicação próxima e menos fria.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O perigo na Argentina

Imagem: www.imbitubagospel.com.br

Assistindo uma reportagem na Record sobre a invasão de estudantes de medicina brasileiros na Argentina, fiquei preocupado.

 A reportagem mostra, que os motivos que atraem os estudantes, são: o valor da faculdade é mais barato, possibilidade de estágio maiores, e provas menos rígidas.

 O último motivo é o mais perigoso para a população. É compreensível  a procura de um lugar que baixe os custos em relação ao investimento na instrução. Curso de medicina é caro mesmo. É compreensível procurar um local que possibilite colocar em prática o que se aprendeu. Mas agora, ir para um local em que os testes de avaliação sobre o que se estuda é menos rígido, demonstra uma conduta que destoa do que é esperado de um médico ou de um futuro médico.

 O que se espera de um médico é que ele seja competente, esforçado e brilhante. Se um estudante prefere uma prova menos rígida, demonstra que ele não é competente nos seus estudos e esforçado o suficiente; não se pode cobrar brilhantismo de todos, mas esforço e competência sim. É sinal de que já falhará mais de uma vez nas provas que realizou no Brasil e descobriu uma maneira de exercer cargo tão delicado e importante de maneira mais fácil, que não lhe cobre tanta competência e esforço, e quem acaba pagando por esta flexibilidade é o paciente, e muitas vezes com a vida.



Imagem: gestaopublicaonline.com.br/

 O argumento de que o ensino para uns é bem mais qualificado do que para outros, é verdade. Concordo. E de que uns possuem mais privilégios de tempo do que outros e por isso sofrem menos dificuldades quando são submetido a provas tão rigorosas, é verdade. Concordo. Mas isto não pode servir de justificativa para exercer uma atividade tão importante, que envolve a vida de outras pessoas, tendo a consciência de que não é tão preparado como deveria ser, e ir de encontro para com um princípio médico de solidariedade, altruísmo; pois é motivado pelo egoísmo, pois procura se estabelecer sem se preocupar com as consequências que pode gerar, com o dano humano que pode causar, optando em relaizar uma prova que considera mais justa, por estar de acordo com a sua realidade. A realidade da medicina é uma só: salvar vidas, e isto exige sim, conhecimento amplo e rigoroso, independente de quem seja.

 É claro que não creio que são todos que resolvam ou resolveram ir para a casa de los hermanos somente com este intuito, acredito que a maioria vá por causa dos custos mesmo, mas sem a consciência das palavras ocultas que está atrás desse ato e das consequências que pode causar e sofrer. O que resulta uma parcela de responsabilidade para o governo Argentino. Por que, segundo a reportagem, os testes são menos rígidos? Medicina não se aplica da mesma forma -claro, sem os mesmo recursos em muitos lugares- em outras regiões do mundo? Por quê não há uma padronização do grau de dificuldade dos exames de medicina? E isto já amplia a responsabilidade para o mundo todo, pois é necessário garantir um grau de qualidade no atendimento médico, afinal, não estamos falando de números que podem ser repostos devido a um erro, e sim de vidas.

 Claro que isto não sentencia o futuro profissional do estudante, pode até se tornar um bom médico, e até melhor do que outros formados em instituições de maior prestígio, mas a escolha é questionável, e a possibilidade de gerar futuros erros é maior. E espero que esses erros não voltem para ser concretizados por aqui - o que duvido que não aconteça- e quem disser que o importante é que permaneçam na Argentina como forma de presente do Brasil, pode tirar o sorriso da cara, pois não tem graça.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Projeto parte 2: Públicos e objetivos.

Começo a detalhar os capítulos da segunda parte do plano de comunicação institucional interna, mais detalhes veja "O projeto parte 2: plano de campanha institucional" no arquivo do blog.

 O primeiro item trata da definição do público alvo e dos objetivos.

Esta parte é importante porque a partir da definição do público-alvo, poderá se analisar qual será a melhor forma de comunicação com ele, com que ele interage em seu trabalho, computador? Rádio? Qual o local mais adequado para se comunicar com ele, que tipo de meio e veículo seria o ideal para se comunicar com este público. Entenda que este capítulo não pede a exposição de uma análise de determinado público que justifique certas decisões, apenas a menção de quem é este público ou públicos, de maneira direta e simples. Se detalho, é apenas para demonstrar o porquê que se pede tal informação e qual a sua utilidade. No trabalho que o grupo/agência que participo realizou, fora vários públicos, terceirizados ou não, de médicos a seguranças,( a saber a empresa que fora selecionada para nós, é a Fleury medicina e saúde).

O segundo item são os objetivos. Há saber existem 3 tipos de objetivos em um plano de comunicação interna:

Informações integradas:

 Se em sua análise PFOA,(ver arquivo do blog "6º parte: análise PFOA"), você e sua agência detectou falhas de comuunicação na empresa e sendo esta a principal fonte geradora de problemas, você pode voltar a campanha institucional interna objetivando oferecer soluções para este problema.

Aprimorar a existente:

 Se já existe uma comunicação sólida mas que enfrenta certos problemas e sendo de natureza grave, pode se direcionar para propor soluções este respeito.

 Equalize os objetivos:
 Se percebe uma certaa desmotivação entre os funcionários em relação a carreira, ao que a empresa oferece e ao que objetivam, pode-se procurar ações que busque fazer com que os funcionários se sintam atraídos e com interesse em relação aos objetivos da empresa, e do rumo profissional que esta oferece para a carreira do colaborador.


Coloco na íntegra este capítulo do trabalho que desenvolvi junto com o grupo/agência Láurea comunicações: 


Imagem:  raissahamond.blogspot.com


1 Plano de Comunicação Institucional - Objetivos


1.1 Qual o público?

O público interno: colaboradores diretos e terceirizados.

1.2 Quais os objetivos?

Mostrar para todos a importância da cultura , inclusive o porque a empresa está patrocinando a Bienal, ou seja; ela acredita no desenvolvimento humano. Promover com eficácia a integração de funcionários, construindo um clima favorável entre os mesmos.


Curto prazo: Rede de informações integradas com grau de impacto eficiente, permitindo aos funcionários ciência das atividades que a empresa desenvolve

Médio: Despertar interesse dos funcionários na participação em atividades culturais, através das informações que fornecemos e promoções que realizamos.

Longo: Hábito estabelecido de participação em atividades culturais de maneira espontânea, promovendo a integração entre os funcionários e fortalecendo o clima organizacional.

















terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Por quê a opinião do público de cinema geralmente não anda em sintonia com a dos críticos?

Imagem: criticacomportamental.blogspot.com

Os críticos vivem em situação difícil. Sempre são classificados de "chatos", "doidos", "do contra", "velhos", (no sentido pejorativo), porque o conhecimento de cinema que possuem é bem mais abrangente e analítico do que o público em geral.

 O cinema vive de clichês, vive de dar roupagem nova em coisa velha, e isto sempre funciona por que as gerações novas desconhecem fórmulas antigas, pelo fato óbvio de ser frequentadora recente desta linguagem e "inexperiente" em captar clichês, pouca originalidade e criatividade, pois tudo é novo e original para um recém chegado na magia do cinema. O crítico, velho de guerra, cinéfilo, conhecedor profundo de cinema, tem um olhar mais competente para identificar o que um filme traz de contribuição positiva para o cinema, e o que traz de descartável, repetitivo ou então rasteiro.

 Por isso muitas vezes ocorre um conflito de opinião entre crítico e espectador novo ou fortuito, (espectador fortuito também pode entrar em choque com a maioria da crítica, pois mesmo frequentando cinema há vários anos, não chega a ser cinéfilo, pois esporádicamente vai ao cinema, o que faz que muitas vezes se depare com um filme que julga bom e inovador, mas como está desatualizado, na verdade o filme, pode ser aproveitador de algo recente criado, e que não traz nada que o revigore, e se mostre claramente caça-níquel, o que o torna ruim ou mediano.), pois a bagagem cinematográfica de um e de outro os distanciam no modo de analisar o que é bom e ruim.

 A máxima "gosto é gosto e não se discute", o que no caso o gosto pode ser interpretado como gênero, que parti da concepção que o crítico carrega uma opinião pré-concebida sobre o gênero, o que não se aplica. Pois mesmo um crítico não tendo predileção por determinado gênero, ele irá se basear no seu conhecimento do que já fora apresentado no cinema de gênero tal, e analisá-lo de forma a identificar o que o faz se diferenciar dos milhares existentes, o que garantirá a sua perenidade.

Imagem: www.teatro-da-rainha.com

 Mas vem a pergunta: Mas se o filme consegue entreter, emocionar, enfim, agradar o espectador, não é o que conta afinal? Sim, se ele consegue fazer isso mesmo se enquadrando nos problemas expostos até aqui, é sinal que teve qualidade em fazer o arroz com feijão, ou não, pode ser um lixo que faz sucesso. No primeiro caso, não é proibido a existência de filmes pipocas ou convencionais, sempre existirá um público mais conservador, e estes filmes são importantes para manter a presença deste público no cinema, mas não significa que receberá menções honrosas, e sim uma nota mediana por cumprir bem o seu papel, mas sem ousadia e criatividade, o que pode ser incompreensível para os 2 tipos de expectadores citados, que podem saírem  do cinema com a impressão de terem visto a 8º maravilha do mundo. O segundo, mesmo entretendo o público, pode receber uma avaliação péssima, pois nem faz algo a mais que o arroz com feijão, e nem mantém a qualidade esperada, pois o modifica, não em sua essência, mas em sua roupagem, adicionando elementos descartáveis de uma cultura, o palavrão sem propósito, a vulgaridade fácil e altamente consumível, caricaturas presas a uma temática de conteúdo pobre e popular. A aceitação do público pode ocorrer pela falta de boas referências e por estar habituado a este tipo de ambiente, mas será que não cabe aos fazedores de cinema criarem referências melhores?

 Este post se originou devido as constantes reclamações, discordâncias ásperas e insultos de leitores da web de sites de cinema, em relação aos críticos, por emitirem as suas opiniões indo de encontro com outros pontos de vista de milhares de pessoas, principalmente para com os Blockbusters, cujo marketing pratica o auto-elogio exageradamente, "O melhor filme de todos os tempos", (Avatar). Discordância sempre existirá, mas o insulto sem fundamento, apenas pelo fato de o outro se expressar de maneira contrária é um comportamento imaturo. Xingar o crítico de "virjão", "amargurado", "bobão" e coisas piores que já li no espaço de comentários de sites, é demonstrar muita falta de senso, educação, e de saber compreender em que contexto se encontra o seu olhar e a do crítico.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Projeto parte 2: Campanha institucional

 Em Novembro e Dezembro do ano passado comecei uma série de posts que tratava sobre o projeto de comunicação interna que eu e meu grupo/agência de comunicação Láurea Comunicações, tivemos que realizar para a avaliação de nossos professores na universidade.

 O projeto era fazer uma campanha de comunicação interna tendo como base o patrocínio de determinada instituição, sorteada pelos professores, no caso o Fleury medicina e sáude, para com a 29º bienal da artes de São Paulo.


 O projeto fora dividido em 2 partes: o primeiro que postei e se encontra no arquivo do blog, a partir de "o projeto!" focava em analisar quais os pontos em comum que a 29º bienal tinha em comum com a cultura da empresa e que valor poderia ser passado institucionalmente para o público interno, além de analisar o cenário em que se daria este patrocínio, uma análise circunstancial sobre a empresa, e no ramo onde atua, posicionamento institucional, influências, análise PFOA. Identificando os pontos em comum, e a mensagem que se passaria para o público interno, verificando se as circunstâncias eram favoráveis, e identificando um ponto fraco para se focar na campanha interna, o próximo passo seria planejar a campanha interna e analisar quais seria os meios e veículos de comunicação ideal para a instituição em questão para se promover a campanha, e é exatamente o que a segunda parte do projeto pede, e que estarei ao longo de Fevereiro e Março colocando aqui.

 Para começar colocarei como fora dividido os capítulos do trabalho, e que a partir da semana que vem, estarei comentado brevemente, cada capítulo, e mostrando como ficou no trabalho que eu e a agência realizou, como na primeira parte que postei:

1 Plano de comunicação institucional.

1.1 Qual é o público.
1.2 Quais os objetivos.

2 Estratégia de comunicação.

2.1 Definir as estratégias, quais os meios e justificá-los.
2.2 justificar os veículos e suas características.
2.3 Quais os objetivos específicos.

3 Plano de ação.

4 Cronograma.

5 Mensuração de resultados.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Um depósito não é o suficiente para guardar tanta burrice!

Imagem: cronicasdofrank.blogspot.com

 Este post é burrice, não, quer dizer, é sobre uma burrice. A burrice é um estado que pode ser temporário ou perpétuo, pode surgir repentinamente, ou aos poucos, pode provocar riso ou raiva...tá, queria evitar de colocar 2 opostos em uma mesma frase, mas não vai dar: e choro também.

 A burrice é extremamente democrática, não faz distinção entre pobre e rico, e todo homem tem um pouquinho guardado pelo menos, guardado em algum lugar, eu guardo a minha em uma caixa, mas muitas vezes acho que ela mereceria um guarda roupa com tranca, (as vezes ela é fica muito saidinha), não tanto como a do cara que em uma entrevista de emprego numa lanchonete, resolve assaltá-la e horas depois é pego pela polícia no endereço que deixara na ficha de emprego; ou de outro que ao roubar uma TV de uma casa, percebeu que esquecera o controle e é pego pela polícia na tentativa de furtá-lo; ou então de outro cara que tentou assaltar uma residência e foi pego jogando o videogame da vítima. Isto tudo está em "Os ladrões mais idiotas do mundo", um livro, infelizmente não lembro o nome do autor e da editora, mas é estrangeiro.

 Outros ladrões que mereceriam uma citação no livro, são os que aprovaram a lei seca. É uma lei com boa intenção, mas muito mal planejada. Primeiro que precisa da colaboração da PM para a fiscalização, e a polícia pelo que eu saiba, precisa correr atrás de bandidos, segundo que nem todos os batalhões da polícia e do exército conseguiriam realizar uma fiscalização total, afinal bebum existe em todo lugar, e do jeito que está hoje, saber o local e a hora exata de encher a cara é garantia de impunidade. Terceiro que o custo dos bafômetros e da locomoção da polícia é alto, e seria ainda maior se houvessem homens suficientes para fiscalizar toda a população. Resumindo: pensaram nas pessoas erradas, em uma fiscalização obviamente ineficiente e de custo elevado.


Imagem: kaliblog.blogspot.com

 É por isso que o Brasil "tá na roça", se o congresso nacional é constituído por pessoas preocupadas com os seus próprios interesse e pouco se lixando para a opinião pública, quando resolvem fazer algo de útil, (claramente não motivados por repentina humanidade, e sim, pelo fato de o problema atingir a todos, inclusive eles, afinal, no trânsito todo mundo está sujeito a regras que cujo descumprimento leva a morte, [ a punição extrema], seja culpado ou até inocente, todo mundo está a mercê de qualquer coisa no trânsito, é como uma projeção da vida dentro da própria vida, pois ninguém tem controle de tudo e está a imune a tudo), são incompetentes, são burros.

 Eu sei que conhecendo a prática deles, a lei pode ter sido feita sem a intenção de ser perfeita, feita com desleixo, apenas para servir de panfletagem política, de propaganda, "estamos fazendo alguma coisa". Mas eu acho que não, e desta vez não vou ter um argumento bom o suficiente, apenas minha intuição. Acredito mesmo que tentaram resolver o problema, e como são burros, possuem apenas o conhecimento e as prática da malandragem de rua, fizeram uma lei estúpida, para não dizer de merda, bem...hã...já disse. Lembrando, não o objetivo da lei, mas das práticas pensadas para se chegar a este objetivo.

 16/01/11 no Jornal da Tarde, Dirceu Rodrigo Alves Jr., diretor da associação brasileira de medicina no tráfego, (ABRAMET), proferiu uma brilhante ideia:

 "Para nós o mais correto seria colocar agentes de segurança dentro dos veículos das pessoas. A própria montadora instalaria o equipamento conectado a ignição do automóvel. Cada pessoa teria de soprar seu equipamento. O veículo só daria partida se o motorista, após soprar o bafômetro estivesse dentro da medida estabelecida no equipamento".

  Mais eficiente, simples e barato, burros!