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A verdade pragmática é aquilo que é real de um sistema de valores, mas como verdade e realidade não são sinônimos, buscaremos, a partir da nossas verdades e realidade, trazer textos sobre tudo. Este blog também abordará assuntos acadêmicos referentes à psicologia e comunicação institucional. E com o tempo esperamos adicionar mais assuntos através de outros colaboradores.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Um depósito não é o suficiente para guardar tanta burrice!

Imagem: cronicasdofrank.blogspot.com

 Este post é burrice, não, quer dizer, é sobre uma burrice. A burrice é um estado que pode ser temporário ou perpétuo, pode surgir repentinamente, ou aos poucos, pode provocar riso ou raiva...tá, queria evitar de colocar 2 opostos em uma mesma frase, mas não vai dar: e choro também.

 A burrice é extremamente democrática, não faz distinção entre pobre e rico, e todo homem tem um pouquinho guardado pelo menos, guardado em algum lugar, eu guardo a minha em uma caixa, mas muitas vezes acho que ela mereceria um guarda roupa com tranca, (as vezes ela é fica muito saidinha), não tanto como a do cara que em uma entrevista de emprego numa lanchonete, resolve assaltá-la e horas depois é pego pela polícia no endereço que deixara na ficha de emprego; ou de outro que ao roubar uma TV de uma casa, percebeu que esquecera o controle e é pego pela polícia na tentativa de furtá-lo; ou então de outro cara que tentou assaltar uma residência e foi pego jogando o videogame da vítima. Isto tudo está em "Os ladrões mais idiotas do mundo", um livro, infelizmente não lembro o nome do autor e da editora, mas é estrangeiro.

 Outros ladrões que mereceriam uma citação no livro, são os que aprovaram a lei seca. É uma lei com boa intenção, mas muito mal planejada. Primeiro que precisa da colaboração da PM para a fiscalização, e a polícia pelo que eu saiba, precisa correr atrás de bandidos, segundo que nem todos os batalhões da polícia e do exército conseguiriam realizar uma fiscalização total, afinal bebum existe em todo lugar, e do jeito que está hoje, saber o local e a hora exata de encher a cara é garantia de impunidade. Terceiro que o custo dos bafômetros e da locomoção da polícia é alto, e seria ainda maior se houvessem homens suficientes para fiscalizar toda a população. Resumindo: pensaram nas pessoas erradas, em uma fiscalização obviamente ineficiente e de custo elevado.


Imagem: kaliblog.blogspot.com

 É por isso que o Brasil "tá na roça", se o congresso nacional é constituído por pessoas preocupadas com os seus próprios interesse e pouco se lixando para a opinião pública, quando resolvem fazer algo de útil, (claramente não motivados por repentina humanidade, e sim, pelo fato de o problema atingir a todos, inclusive eles, afinal, no trânsito todo mundo está sujeito a regras que cujo descumprimento leva a morte, [ a punição extrema], seja culpado ou até inocente, todo mundo está a mercê de qualquer coisa no trânsito, é como uma projeção da vida dentro da própria vida, pois ninguém tem controle de tudo e está a imune a tudo), são incompetentes, são burros.

 Eu sei que conhecendo a prática deles, a lei pode ter sido feita sem a intenção de ser perfeita, feita com desleixo, apenas para servir de panfletagem política, de propaganda, "estamos fazendo alguma coisa". Mas eu acho que não, e desta vez não vou ter um argumento bom o suficiente, apenas minha intuição. Acredito mesmo que tentaram resolver o problema, e como são burros, possuem apenas o conhecimento e as prática da malandragem de rua, fizeram uma lei estúpida, para não dizer de merda, bem...hã...já disse. Lembrando, não o objetivo da lei, mas das práticas pensadas para se chegar a este objetivo.

 16/01/11 no Jornal da Tarde, Dirceu Rodrigo Alves Jr., diretor da associação brasileira de medicina no tráfego, (ABRAMET), proferiu uma brilhante ideia:

 "Para nós o mais correto seria colocar agentes de segurança dentro dos veículos das pessoas. A própria montadora instalaria o equipamento conectado a ignição do automóvel. Cada pessoa teria de soprar seu equipamento. O veículo só daria partida se o motorista, após soprar o bafômetro estivesse dentro da medida estabelecida no equipamento".

  Mais eficiente, simples e barato, burros!

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