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Prefiro o método das divagações para me libertar. É fácil. Como não me vem nada, escreverei sobre o que vier na cabeça, mesmo os assuntos não possuindo ligação um com outro. É uma forma de escrever e esquecer da realidade que não gosto, me escondendo das eleições. Se estiver também nesta fuga, pode me acompanhar por favor, fique à vontade.
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Estava a vinte minutos tentando divagar, mas a igreja do lado da minha casa me impedia. Eu não consigo definir se é uma igreja ou um Karaokê coletivo. Eles só cantam. O tempo inteiro. E alto. Tem bateria, som potente. Não ouço um sermão da Bíblia. Isto me fez lembrar uma reportagem de jornal, se não me engano fora em o O Estado, que o barulho das igrejas tinha ultrapassado os decibéis dos bares, nos últimos anos! Imaginem se a cerva fosse liberada.
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Me lembrei de uma idéia que tive, algum tempo atrás, sobre implementar aulas de direito e deveres trabalhistas no último ano de ensino médio nas escolas públicas.
Os jovens, muitas vezes terminam os estudos sem ter a menor noção no que é ou não obrigado a fazer, o que ele tem de garantias, de direitos. Muitos são abusados no primeiro emprego. Claro que todo cidadão deveria naturalmente procurar saber destas coisas, e muitos não o fazem por pura preguiça, porém tem que se entender que muitos estudantes, ficam com a cabeça tão atulhada de assuntos, provas, vestibulares, Enem, concursos, etc, que fica difícil mesmo se concentrar no assunto.
Uma aula por semana, nem que seja em um mês, em um período do ano específico, não seria mal.
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A lei que obriga que todos as escolas devem ter uma biblioteca, já não era sem tempo. É até um absurdo ter que se criar uma lei, obrigando uma instituição de ensino ter uma biblioteca! Sendo assim, se é necessário que algo tão óbvio, tão lógico, precise de uma lei para se realizar, espero que futuramente leis como: "É preciso respeitar o professor", "É preciso punir com rigor alunos subversivos", "É preciso deixar a escola limpa e inteira", "É preciso reprovar quando se dá um zero", também entrem em rigor.
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Pena que não tenho divagações suficientes para uma semana. Vamos torcer para ser decidido no primeiro turno, e tudo finda, os sorrisos, os discursos, os números. E então seremos solicitados a voltarmos paras as nossas tumbas, calados e preferencialmente felizes. Quem insistir em ficar e acompanhar o transcorrer de perto, será tratado como alma penada.