Seja bem vindo.

A verdade pragmática é aquilo que é real de um sistema de valores, mas como verdade e realidade não são sinônimos, buscaremos, a partir da nossas verdades e realidade, trazer textos sobre tudo. Este blog também abordará assuntos acadêmicos referentes à psicologia e comunicação institucional. E com o tempo esperamos adicionar mais assuntos através de outros colaboradores.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

A vida sem internet

Olhar cômico de como seria a vida sem a internet, ou de tudo de descartável que ela ofereçe...

sábado, 23 de abril de 2011

"Pleno"

Imagem: G1.com
 Ele nasceu em um casebre frágil e de aspecto sujo propiciado pelo tempo. É da região superior do país. Cresceu entre muitos irmãos com pouca comida e vestimenta. A diversão era feita por brincadeiras que exigiam apenas o corpo.

 Seus olhos cresceram e viram dor e necessidade. Seus pais não eram tão intangíveis o quanto pensava. Percebeu que sua presença não era bem vista mesmo tendo boa conduta. Era necessário que seu corpo trouxesse significados, marcas, rótulos e seus bens uma mensagem: poder. Ele não tinha muitas marcas. E só tinha o poder de seu corpo. Mas o seu espírito alegre e espontâneo conseguia quebrar resistências.

Resolveu que iria ser palhaço. Porque era bom nisso. E é uma forma de sobreviver e conseguir marcas, poder. Com muito esforço claro.

Entrou para o circo de sua cidade. Lá, de corpo e alma espalhou o seu talento. Ele deixava as pessoas felizes e isto o alegrava. Mas ele e sua família ainda sofriam muitas dificuldades. Notou que precisava mudar de circo. Precisava ir para o circo maior onde acabaria com as suas dificuldades e da família.

Refletiu que para mudar de circo precisava ser um palhaço melhor. Olhando bem, ele não era ele próprio onde estava. Era mecanizado, engessado, sentiu-se substituível. Teria que ser único. Resolveu andar sozinho e fazer palhaçada. Sem interferência. Com assinatura própria, ou melhor, como tem uma certa dificuldade na escrita, um dedo próprio. Queria a perfeição. Ser um perfeito palhaço. Marcas. Poder.

Inventou um estilo próprio. Uma voz. Observou grandes palhaços. O que funcionava e o que não ia bem. Atentou para os temas que faziam e fazem grande sucesso para as suas piadas. Aprendeu humor corporal. Criou uma fantasia. Um personagem. Peruca, boina, bigode falso, roupas coloridas. Se tornou um mestre. Precisava ser reconhecido. Teve a ideia de fazer uma música. Seria o seu cartão de visitas. Um slogan de tema popular aliado aos seus trjeitos cômicos.

Fez um estouro. Todas davam risada dele e o chamava de grande palhaço. Entrou para o circo maior. Com o acesso a um público tão grande conseguiu suprir as suas necessidades e da família.

Imagem: http://www.renildanews2.jex.com.br/

Mas ele não se contentou. Achou que com mais esforço conseguiria ser um palhaço melhor e como consequência teria mais poder. Ficou obcecado. Queria atingir um nível de palhaçada que nem sequer conhecia. E conforme o tempo passava e sentia a sua imobilidade, estagnação, se angustiava. Não sabia mais o que fazer.

Até que veio o convite. Um palhaço de alto escalão precisava de apoio do público para fazer com que seus amigos, palhaços impopulares, voltassem a frequentar o grande circo. Ao constatar a popularidade de nosso palhaço e o desconhecimento do desrespeitado público sobre as normas de acesso ao grande circo, o convida para concorrer a uma vaga em nome de sua zorra.

Nosso palhaço não se atraiu inicialmente, mas o palhaço de classe demonstrou as vantagens: "Fantasia da melhor qualidade. Poderá até fabricá-las e vendê-las. Ótimo ambiente, todos dão gargalhadas por lá. O nosso salário?! Sempre nos faz rir. Horário flexível. Entramos e saímos a hora que quisermos. Fingirmos trabalhamos com metas. Temos assistentes pra tudo. Nem mais nossa bunda limpamos. Pode-se levar familiares. Quantos quiser. Prezamos o convívio em família. Pode-se insultar tudo e a todos. Temos imunidade".

Nosso palhaço ficou maravilhado. Era o que procurava. Ponderou que a perfeição da palhaçada chegaria somente quando ele, ao ser apontado de palhaço, pudesse apontar de volta e também usar o termo. "A perfeição da palhaçada não é restringir o palhaço a uma só pessoa, no caso eu, mas fazer com que todos sejas palhaços. Todos terem papel de igual importância na construção da piada. Fazer um estado e até um país inteiro de picadeiro. Pode-se dizer que a perfeição do palhaço não pode ser alcançada por uma individualidade, mas em uma ação conjunta que constrói o palhaço 'pleno'".

O palhaço foi eleito.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sim é sim, não é não.

Gostaria de começar com uma pergunta: Por que temos que escolher?
Ao contrário de muitos, muitos mesmo, penso que não somos livres e nunca seremos. Quando você saio pela uretra do seu pai em direção ao ovário da sua mãe, você já não era livre, mesmo que você não fosse alguém.
Nós sempre temos que fazer uma escolha e ao escolhermos uma opção dentro de um leque limitadíssimo, abrimos mão de todas as outras possíveis escolhas.
Mas não trago este texto pra elucidar sobre as escolhas, gostaria de abordar a ortodoxia.
Se alguém lhe pergunta se gosta de algo, no mínimo quem questionou espera ou um sim ou um não, quase como se não tivéssemos outra resposta. Não sei, tanto faz não é aceitável, mesmo quando não se tem conhecimento do objeto em questão e sempre fica um certo vazio quando praticamos essas respostas. Isso se dá pro nossa limitação, por ficarmos preso ao presente, ao material, abominamos os nossos erros e falhas, não refletimos sobre a nossa realidade.
Um questão que me faz pensar horas a fio é o homossexualismo. Obrigatoriamente um homem tem que gostar de mulheres? E se ele não gostar nem de mulheres e nem de homens? Por que temos que escolher? quem dita as regras? Acho que agora seria o momento apropriado para inserir a religião, mas penso que textos adaptados e retraduzidos de milênios atrás, de uma língua extinta e estreita de uma outra cultura não possa ser levado em conta...
Somos seres racionais, ora todos os animais são, é só uma questão de perspectiva e percepção. Nos diferenciamos pelo fato de pensarmos abstrato, de planejar acontecimentos e ações, de medirmos conseqüências, etc. mas principalmente por não termos instintos, apenas impulsos, logo cai por terra uma das maiores desculpas para ânsia do sexo. Não há como negar que há um impulso sexual no bicho humano, mas quantos não passam uma existência inteira sem consumir o ato? Penso eu, que aprendemos a sermos gregários, logicamente dependemos de nossa mãe, sim somente a mãe, para sobreviver é inevitável e de vital importância aprendermos uma série de valores com nossos pais, incluindo a consciência de que temos que fazer escolhas na vida, como algo imposto pela natureza. O que de fato é, mas a natureza não nos obriga a gostar de algumas coisas e odiar outras, mas fazemos mesmo assim.
Venho propor uma nova percepção da vida: A reflexão. As coisas são difíceis por que não estamos prontos, e nunca nos preparamos para isso, falhar é observar empíricamente onde somos fracos, escolher é abdicar, tudo é relativo.
Afinal o que é liberdade mesmo?

sábado, 16 de abril de 2011

Comprar, tirar, comprar

O vídeo Comprar, tirar, comprar relata como a indústria programa seus produtos para durarem menos do que são capazes para poder movimentar a economia mais agilmente. É espanhol. Com legendas.


Comprar, tirar, comprar from Dinero Libre on Vimeo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vínculos entre cliente e empresa

 São cinco os tipos de vínculos que há entre cliente e empresa:

- Valor da marca=vincular o cliente pelo status;
- Comportamental= comportamento dos colaboradores;
- Tecnologia e comodidade=o que ela investe em comodidade, o que ela oferece;
- Pessoal=vínculo com a pessoa;
- Valor=algo a mais que oferece ao mercado. Diferencial.

O relacionamento entre cliente e empresa, acaba gerando classificações pela última, a chamada carteira de clientes.
Carteira de clientes é a classificação que as empresas formulam para os seus usuários, quando estes são dotados de características iguais. Que são rotulados da seguinte forma:

- Investimento=comunicação dirigida. Explorar potencial. Clientes que podem manifestar interesse pelo serviço ou produto em um futuro próximo;

- Administrativo=comunicação para mantê-lo. Cliente há muito tempo da empresa, habituado aos processos de abordagem, venda e uso de produtos.

- Disciplina="Doutrinar aos poucos" que não sabe usar o produto, que não está satisfeito.

- Demissão= investimento sem retorno. Cliente nunca satisfeito. Não consegue doutriná-lo. Em outras palavras: "enche o saco!".

sábado, 9 de abril de 2011

A banqueira dos pobres

Alessandra França, diretora  presidente do Banco Pérola
Imagem:  www.flickr.com/photos/m_alves/5536097947/

 Iniciativas como a publicada na edição de domingo, 20 de março de 2011, do jornal Diário de São Paulo é que fortalece a minha convicção que vale mais a pena se torna uma pessoa bem estabelecida na sociedade, para contribuir e promover ajuda e mudanças para a camada mais pobre, do que se filiar a um partido político.

Alessandra França,25 anos, é diretora presidente de um banco que empresta dinheiro a trabalhadores informais ou desempregados que querem montar o seu próprio negócio - o Banco Pérola.

Diz ter se inspirado na experiência de Muhamad Yumus, economista bengalês, vencedor do Nobel de economia em 2006, "o banqueiro dos pobres".

Em um ano e quatro meses o Banco Pérola 53 mil reais a 44 pessoas. Dos 44, 52% já conseguiram se formalizar.O limite máximo concedido é de cinco mil reais, a média tem sido de 1.600 com juros fixos de 4% ao mês e sete meses para pagamento. Requisito básico exigido é ter idade entre 18 e 35 anos.

Claro que a ideia e a gana para concretizar o projeto não provém apenas da leitura sobre um economista bengalês. França, sentiu a necessidade de colocar a ideia em prática por saber das dificuldades que as pessoas passam para estabilizarem. O conhecimento vem de suas próprias experiências e da família. Do pai caminhoneiro, da mãe costureira e de jovens atendidos pela ONG onde trabalhava.

 É o que falta ao Brasil. Ação de iniciativa privada. O benefício é notado em uma velocidade muito maior do que qualquer ação promovida pelo estado, pois envolve menos burocracia. A qualidade do serviço é superior porque há menos corrupção. Não é necessário tapar o nariz e mergulhar em uma fossa de acordos tenebrosos para prosseguir com uma ideia ou esperar o apoio de uma sociedade indiferente. Basta ter vontade e recursos. E se você tem o primeiro já é meio caminho andado para conseguir o segundo.

É por isso que é fundamental investir em educação. Quanto mais pessoas capazes em sair do estado de extrema pobreza a um estágio que possa oferecer um mínimo de retorno para a sociedade, estaremos mais próximos de uma nação justa. Por que a maioria que sente as dores da pobreza não consegue ficar indiferente a homens na mesma situação.

Deixo de lado as grandes indústrias porque seus donos não são homens. Eles acham que não é justo pagarem mais impostos para ser investido no coletivo, por oferecerem maravilhosos empregos de um salário mínimo e movimentar a economia de produtos de segunda linha. Muito obrigado grandes empresas.

Iniciativas, como a de Alessandra França devem ser incentivados e aplaudidos. Meus cumprimentos.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Livro Jogo Sujo: o mundo secreto da FIFA.

Do blog do Juca Kfuuri


Enfim, chega ao Brasil o livro do bravo jornalista inglês Andrew Jennings, livro que a FIFA quis proibir e que vendeu feito água pelo mundo afora: JOGO SUJO.
O livro estará disponível nas livrarias  a partir desta  segunda-feira, 11 de abril.
Custará, com 352 páginas, R$ 49,90.
E quem quiser se antecipar, uma dica: clique no sítio da Panda Books.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Características do consumidor

 Para qualquer ação de marketing uma das primeiras providências a serem tomadas (se não for a primeira), é em relação as características do consumidor. Com o mercado cada vez mais segmentado o produto provavelmente possuirá um público-alvo. E é necessário conhecê-lo, para poder construir um plano de comunicação com risco de falha reduzido.

  Primeiro é preciso identificá-lo. Ele pertence ao:

- Público interno? (De dentro da organização);
- Público externo? (O inverso do de cima [dã]);
- Público potencial? (Que demonstra interesse);
- Público técnico? (Que trabalha com o produto).

Feito isso, o próximo passo é conhecê-lo.

 Para conhecer o consumidor geralmente inicia-se pela obtenção de informações em quatro áreas:

- Demográficos: classificá-los. Pertence a classe A? B? C?;
- Comportamento do consumidor: como e onde ele compra, o que ele sente e   quer. O que pensa;
- Conhecimento: o que ele entende, o que conhece sobre o produto, serviço e marca;
- Processo de compra: como fazer o cliente comprar. Modelo Aida (Atenção, interesse, desejo e ação de compra), acrescenta-se o "s" de satisfação.

 Com a obtenção dessas informações seja através de pesquisa direta, Mkt de relacionamento etc. Terá uma noção sobre a melhor forma de abordá-lo, o tipo de linguagem ideal a empregar. Linguagens que são:

- Técnico: explicar o produto. Cliente que entende de termos técnicos. Público específico;
- Números: cliente que é atraído por números, "1o empresa", "66 prestações";
- Emocional: Persuasão, apelativo.

sábado, 2 de abril de 2011

A melhor paródia dos últimos tempos!

 Um cliente da Dafra muito enraivecido pelo vários problemas que a moto vinha apresentando, e com falta de peças de reposição já que a montadora não estava conseguido cumprir a demanda, resolve parodiar o comercial estrelado por Wagner Moura, despejando toda a sua fúria em uma versão engraçadíssima. Virou febre na web.

Coloco o original para notarem como ficou perfeita a dublagem e como foi muito bem utilizado as palavras chaves do texto oficial:


ORIGINAL



Segue a versão editada:


 PARÓDIA