Seja bem vindo.

A verdade pragmática é aquilo que é real de um sistema de valores, mas como verdade e realidade não são sinônimos, buscaremos, a partir da nossas verdades e realidade, trazer textos sobre tudo. Este blog também abordará assuntos acadêmicos referentes à psicologia e comunicação institucional. E com o tempo esperamos adicionar mais assuntos através de outros colaboradores.



sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Amanhã

4 tipos corporativos

 Coloco os 4 tipos corporativos que se encontra em uma organização:

- Integrador = facilitador, ético, consenso, trabalho em equipe.

- Administrador = sistematizador, segue normas, regulamentos, controle, executa.

- Produtor = realizador, foco em resultados, qualidade.

- Empreendedor = Desafiador, independente, assume riscos, transforma metas, processos.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A verdade gera o ódio

Cortarei apresentação, acho desnecessário. Vamos ao que interessa:
A verdade.
Sabemos que a verdade é um dos pontos mais obscuros e odiados que alguém chegará, apenas por descontentamento ou simplesmente por curiosidade... Pff.
A busca pela verdade engloba todas as religiões, conspirações, algumas revoltas e parte da conformação social dos donos das poucas cabeças pensante deste pedaço molhado de rocha chamado Terra. Apesar de que toda realidade é uma verdade, talvez felizmente, nem toda verdade é uma realidade.
Definir a verdade pode ser complicado, mas é algo bom, ou era pra ser, pois quando se fala nas conspirações, desde as mais old school como a Nova Ordem Mundial até a mais recentes, Wikileaks, gera um certo ódio por parte dos que estão sendo "manipulados", "ignorantes", entre outros. Então... por quê ?
E o céu? E o inferno?
Apesar das religiões em ascensão, basicamente crescemos ouvindo sobre esses dois lugares antagônicos, mas afinal são verdadeiros? Acho que não preciso dizer aonde isso gera ódio...
Quando penso sobre verdade x realidade, penso se trocaria uma realidade utópica pela verdade absoluta, como  em Ergo Proxy , onde a busca pela verdade destruiu uma sociedade inteira. Infelizmente, me conforta saber que, na nossa realidade (Brasileira), a verdade está exposta nua e fazendo posses eróticas nos seduzindo e, mesmo os mais ousados que olham do canto do olho, não fazemos nada. Talvez sejamos cômodos demais, ou covarde demais (ninguém mais quer ser um mártir?)... é quase que realmente existisse uma policia do pensamento , mas, teoricamente, pensamos em muitas coisas, milhares de pensamentos diários e alguns deles deve ser sobre a verdade.
Mas afinal a busca pela verdade é egoísmo, pois o condenado em questão está tentando apenas se satisfazer, quem nunca sentiu o êxtase da vitória?
Gostaria de voltar a exercitar meus neurônios sobre este assunto novamente, mas por enquanto fiquem com este bônus:
imagem: ryotira 

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O último olhar para 2010

Imagem: www.mensagem.etc.br
Eu sei que se você acompanha os jornais ou revistas, já deve ter lido várias colunas com ar de despedida e sentimentalismo aflorado, dando conselhos para um final de ano tranquilo e alegre; não se preocupe eu não irei fazer isso, ficarei com a parte do "tranquilo" e "alegre", e discorrei brevemente sobre alguns acontecimentos.



Imagem: kellerbarbara.wordpress.com

 Começarei no grande motel. (é sério!)

Política
 2001 já vislumbra atuar como uma mera continuação dos últimos 8 anos, mas com um elenco enfraquecido, Lula sairá de cena e causará um grande problema na trama: quem desempenhara o papel de alivio cômico nos momentos de intenso drama brasileiro? É difícil encontrar um substituto que execute com tanta perfeição este papel.

 Digo que 2011 será uma mera continuação, por que o homem escolhido por Dilma para ocupar o ministério do turismo em seu mandato, Pedro Novaes, pagou com dinheiro público uma estadia de pouco mais de dois mil reais em um motel. O que já fora amplamente divulgado. E como de praxe, amplamente desconsiderado. O que também não é para causar nenhum alvoroço, de um jeito ou de outro, o brasileiro sempre soube que o seu dinheiro é levado para um bordel.

 E os frequentadores do bordel que aprovam 66% de aumento salarial para a execução de suas promiscuidades merecem serem chamados de grandes filhos da gula não acha?

 E o mandato tampão mais longo da história de São Paulo se encerrará. Imagino que Alberto Goldmam deve ter perguntado para membros do tucanato antes de assumir:
- E o que eu faço agora?
- Sobreviva.

Taí.

Imagem:  tmmartins.blogspot.com

Velho oportunismo
 É u verdadeiro desaforo e de um egoísmo descontrolado sindicatos de trabalhadores aproveitarem um momento desfavorável para o governo para encostá-lo na parede. Eu não acho isso errado já que esfera federal nos encosta na parede todos os dias, e com a chibata dos impostos nos escravizam para pagá-los, desde que não prejudiquem a população oras!

 Os aeroviários com sua ameaça de greve, agiu de maneira covarde se importando apenas com os seus interesses, pouco se lixando com a população que necessita do serviço. Deveria existir uma lei proibindo greves em períodos de fluxo intenso em determinados setores. Ainda bem que o governo desta vez agiu rápido e bem.


 Esportes
 César Cielo demonstrar que se o Brasil investisse pra valer nos esportes seria uma grande potência, pois mesmo com recursos parcos, grandes talentos surgem em várias modalidades.

 Futebol
 Unificação dos títulos:
 Justo e já não era sem tempo.

Dica para o final de ano:

Imagem: www.imagensporfavor.com

Filme
 Estou em uma fase de caçar clássicos, portanto, a maioria são filmes antigos, embora o que eu vou citar não seja tanto.

 Pulp Fiction me surpreendeu. Peguei na locadora com receio, pois acho que o estilo de Tarantino já ficou datado, a "estética da violência" e o formato episódico. E acho que ele procura aparecer mais do que aprópria estória, mas como ouvira muito falar do filme arrisquei. E na minha opinião me dei bem.

 Os diálogos são sensacionais, e as interpretações de Jonh Travolta e Samuel Jackson também. O filme é permeado por uma atmosfera de humor cativante e ação surpreendente. Me deixou animado para conhecer o resto da filmografia de Tarantino. Aviso que não é um filme família.

 Tinha mais mas fico por aqui. De minha parte postarei sexta, um texto curtinho sobre tipos corporativos e na virada um vídeo com uma música apropriada para o raiar de 2001.

Espero que tenha um final de ano tranquilo e alegre.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Parte final: Conclusões preliminares e perspectivas

 A última parte do trabalho como o título sugere, são as conclusões extraídas através da análise, que dependendo do caso, aponta compatibilidade ou não de patrocínio, e caso sendo compatível, mostrar de que forma seria usada institucionalmente em um futuro plano de comunicação interna.

 Lembrando novamente que este relatório é a primeira parte para uma elaboração de um plano de comunicação, que se não me engano concluir em Setembro. Nesses últimos meses do ano, elaborei o plano de comunicação e as ferramentas adotadas a partir das informações obtidas nesse relatório que estou divulgando nessas últimas semanas, que pode ser conferido no arquivo do blog. O plano de comunicação concluir junto com o grupo/agência que participo Láurea Comunicações agora em Dezembro. Divulgarei a partir do ano que vem, mas em Fevereiro, a segunda parte do plano, quero colocar assuntos que não precise da leitura de vários post para ser compreendido no primeiro mês do ano.

 Aviso que o blog em breve, mudará o seu domínio, se tornando um blog coletivo, que há princípio terá a colaboração de mais uma pessoa, que contribuirá postando sobre PSICOLOGIA, graduação que realiza na UNIP, e de outros assuntos que julgar relevante. Com o tempo esperamos adicionar vários outros assuntos, com a ajuda de colaboradores especiais, procurando causar intercâmbio de informações, e ser de utilidade para vários estudantes. Peço que me sigam no Twitter: @lenn63, para quando o domínio do blog mudar, para saberem o novo endereço.

 Há sim! A conclusão, (voltando ao assunto né?), coloca a seguir, e logo após as referências, sempre solicitadas em qualquer trabalho:


Ilustração: hamiltont.blogspot.com

Conclusões preliminares e perspectivas


Diante da minuciosidade exposta dos aspectos que circundam a bienal e o grupo Fleury, além de uma análise orgânica, ou seja, de cunho introspectivo, delineando os aspectos mais marcantes e que caracterizam a cultura e a imagem destas instituições, perante a sociedade, nota-se semelhanças irrefutáveis do que uma prega, e do que a outra representa, deixando claro, ser possível construir um plano de comunicação a partir do patrocínio do evento artístico.
Seja pelo aspecto "moderno", "atual", com um plano de comunicação objetivando rejuvenescer a marca, ( Não que estejamos apontando esta necessidade), ou para demonstrar a sua busca do "novo", a sua necessidade de se manter sempre atual para melhor servir; ou pelo aspecto de estar "aberta para o mundo", pois a bienal é um evento de projeção internacional e o Fleury por ser bem reconhecido no mercado externo, assim como os médicos brasileiros; ou pelo caráter social, pelo trabalho de inclusão social no universo de arte, que a fundação bienal realiza, o que a nosso ver, seria o foco principal para se trabalhar no plano de comunicação, pela valorização humana que o Fleury prega, e por seus investimentos em patrocínios serem muito ligados na área da saúde, e não serem tão abragentes no aspecto social. Seria uma boa oportunidade de aproveitar o período de crescimento econômico das classes sociais, e o potencial de crescimento de novos usuários que o período projeta, e trabalhar a imagem da marca, para se tornar uma referência cada vez mais forte na lembranças das pessoas, de sua relevância não só como prestadora de serviços, mas na sociedade, a credenciando para este público. Além de reforçar para o seu público interno a característica humana da cultura da empresa, uma forma de incentivo para este comportamento, já que considera elemento fundamental para o fazer de suas práticas.

Referências

Sites:
Fleury:www.fleury.com.br
Unesp:www.unesp.com.br
ReclameAqui:www.reclameaqui.com.br
Bienal:www.fbsp.org.br
Youtube:www.youtube.com.br
TV1:www.tv1.com.br
Globo:www.globo.com
Funcionária do Grupo Fleury: Marluci Feitosa.



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Corra que a imprensa vem aí!


Ilustração: apartamento22.wordpress.com/page/4/

Ultimamente estamos torcendo para que nada ocorra, tudo fique quietinho, bem escondidinho no seu lugar. Vai que a imprensa descobre algo e começa a encher o nosso saco dias a fio. Foi assim com o caso Isabela, Mércia, Bruno e Rio.

 Competitividade geralmente não é ruim para o telespectador, ouvinte, internauta e leitor. Vários orgãos de imprensa atuando e surgindo é muito saudável para um Estado democrático e para o acesso a informação, mas a desorganização e a batalha pela sobrevivência/audiência é danosa para o público final.

 Primeiro que o número de veículos cresceu absurdamente a partir da década de 90 e com o acréscimo do surgimento da internet em larga escala, chegou ao ponto de os próprios jornalistas se atrapalharem para obter uma informação. As coletivas de imprensa são um pandemônio, uns interrompendo ou sobrepondo a pergunta do outro, e interrompendo as vezes o próprio entrevistado. Aglomeração excessiva, empurra-empurra, que impede do cinegrafista de filmar, do fotógrafo de fotografar, do repórter de entrevistar e do entrevistado de responder. Isso acarreta em informações vagas, genéricas, quando há informações.
Geralmente as entrevistas coletivas,(digo daquelas sem palanque), servem apenas para uma foto ou imagem de manchete, pois são redundantes ou pouco relevantes, pois que os próprios jornalistas não conseguem fornecer um ambiente adequado.

Foto: josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br

Segundo: a disputa pela informação chegou a um extremo, que os jornalistas, principalmente os televisivos, ultrapassam os limites, ao ponto de se tornarem parte da informação e não apenas emissores dela. Um exemplo bem ilustrativo ocorreu no caso Isabela. O acusado deveria se locomover da casa do pai para a delegacia,(confesso que não lembro se para um novo depoimento ou para ser encarceirado para dar prosseguimento ao caso), e para isso receberia a escolta policial. Os jornalistas se entrincheiraram em frente a casa do acusado, e assim que o portão foi aberto para a saída do primeiro carro da escolta, os jornalistas invadiram a propriedade, cercaram o carro de Nardoni e o impediram de avançar, obrigando a escolta a retroceder, expulsá-los, fechar o portão, e repensar uma forma de executar uma tarefa simples, ocasionando atraso no prosseguimento do caso e de liberação de informações mais importantes e relevantes do que qualquer uma que o acusado proferisse nessa ocasião. Uma vez que a sociedade pede respostas rápidas para um crime dessa natureza, a imprensa se mostrou um empecilho, sendo que o seu papel é exatamente o oposto.


 Terceiro: a luta selvagem pela audiência acaba por fazer os veículos de informação dissecarem incessantemente qualquer caso que tenha alguma repercussão para prender a audiência, reduzindo a cobertura jornalística a um bestiário minucioso com informações do tipo:" Alexandre levantou, tomou café da manhã, comeu pão, bolachas e...", ao invés de uma cobertura sóbria que se paute pela relevância dos fatos e não pela exploração deles.

 Uma concorrência tão grande não faz sentido se a semelhança de como é tratado as informações pelos orgãos de imprensa são múltiplos. O mundo não para por causa de um grande acontecimento, e se uma grande mídia não garante a diversidade da informação, ela é um despropósito. E cabe a nós procurar esquivar-mos da enxurrada de informações, muitas vezes supérflua de um mesmo assunto, por causa de negócios de terceiros, saturando o assunto, nos incomodando, invadindo as nossas casas, (pois as transmissões são interrompidas a qualquer hora), evidenciando a incapacidade de se criar outras pautas, novamente, enchendo o nosso saco!

 2010, eu só lhe peço uma coisa: acabe silenciosamente, por favor.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

6 parte: Análise PFOA

Ilustração: setemarescoaching.blogspot.com

Essa parte do trabalho é importante, pois é nela que se analisa qual será o foco do futuro plano de comunicação, e onde se demonstra para o cliente um ponto fraco a ser trabalhado que justifica o plano de comunicação. É importante fazer uma análise fria e cuidadosa para se criar um bom argumento, baseado em fatos palpáveis.

 Como o texto desta parte do relatório que desenvolvi junto com o meu grupo/agência Láurea Comunicações é extenso, serei breve.

 PFOA significa: Potencialidades, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. Sua pesquisa portanto, será direcionada para descobrir e entender, os pontos fortes e fracos da instituição onde terá que ser trabalhado ou reforçado. Os pontos fracos são os mais importantes, são baseados neles que se construirá o plano de comunicação interna. Coloco o relatório do meu trabalho sobre:


Diagnóstico – Análise PFOA




Potencialidade

O Grupo é considerado uma grande referência no que faz, aumentando cada vez mais sua atuação na área de medicina e saúde. Sendo reconhecido nacional e internacionalmente conta com um conjunto de diferenciais, são eles: soluções integradas, solidez financeira aliada a crescimento sústentável, equipe médica e administrativa altamente qualificada, alto padrão de governança corporativa, crescimento organico, pesquisa e desenvolvimento contínuos, investimento em inovação e foco no cliente.


O Grupo Fleury também tem adotado sugestões de seus funcionários, foi criado uma ferremanta interna para que todos possam dar sugestões as diversas aréas do Grupo.


Fraquezas

Suas fraquezas talvez estejam na comunicação interna, mesmo sendo considerada uma referência.


Existem alguns casos de problemas no atendimento, falta de comunicação com os colaboradores e médicos, causando transtornos como por exemplo, o caso mais grave e o que esta sendo tratado como “negligência”, onde o grupo foi condenado a pagar uma indenização de R$ 18,6 mil por danos materiais e morais, a um paciente que realizou um exame de ressonância magnética sem uma proteção causando um certo “zumbido” em seu ouvido.


São situações que o grupo tenta não transparecer para o público interno, porém de alguma forma ele acaba aparecendo e manchando um pouco seu nome.


Ainda considera que precisa desenvolver melhor sua estratégia de aquisições e divulgação para concorrer com o primeiro no mercado do mesmo segmento, que é o grupo Dasa.


Oportunidades:

O Fleury é a marca dominante no segmento premium de diagnósticos médicos, forçando as operadoras de planos de saúde a oferecer seus serviços caso desejem vender um plano de mesma categoria.


Além disso, a companhia tem oportunidades para expandir seus negócios para além de onde é dominante. Os analistas lembram que o laboratório já comprou outras 23 empresas e está em fase final de integração dessas operações e deve ter capacidade de extrair sinergias significativas disso.Os analistas também comparam o Fleury com a Dasa, companhia listada em bolsa e do mesmo setor de atuação.Além disso, o Fleury também oferece serviços de medicina preventiva, que mesmo representando uma pequena fatia das receitas, são vistos como um negócio complementar que oferece forte potencial de crescimento.


Em uma visão geral, as duas empresas estão em fases diferentes. Para a Dasa, depois do forte crescimento orgânico e por meio de aquisições nos últimos anos, a direção está focada em melhorar a lucratividade. Já no caso do Fleury, a companhia reestruturou suas operações e levantou capital para expandir seus negócios, o que pode elevar o crescimento, mas pressionar as margens.


As ações do Fleury chegaram ao Novo Mercado da Bovespa em 17 de dezembro, valendo R$ 16 cada. Ao todo, foram colocadas 39.389.750 papéis. Os estrangeiros acreditaram na história da companhia e ficaram com 75% desses ativos.


Ameaças:

Seguem abaixo, algumas considerações do grupo, em relações á acontecimento que de alguma forma, podem afetar a Companhia:


1) Riscos relacionados aos negócios da Companhia


Parcela significativa da receita de prestação de serviços do Grupo Fleury decorre da receita gerada por seus contratos com operadoras de planos de saúde, hospitais e empresas.


Atrasos ou recusas generalizados de suas fontes pagadoras para realizar os pagamentos que são devidos ao Grupo Fleury podem afetar adversamente a Companhia.


Falhas no funcionamento dos seus sistemas de tecnologia da informação podem comprometer as operações da Companhia e afetar adversamente o Grupo Fleury.


O comprometimento das operações da sua principal central de processamento de amostras poderá afetar a sua capacidade de processamento de exames de análises clínicas realizados na região da Grande São Paulo e de exames de alta complexidade, e afetar adversamente a Companhia.


Os negócios da Companhia dependem em larga escala da reputação que a sua marca “Grupo Fleury” tem com seus clientes, fontes pagadoras e comunidade médica e, se a Companhia não for capaz de manter essa reputação, poderá ser adversamente afetada.


O Grupo Fleury poderá não ser capaz de realizar aquisições no momento em que decidir realizá-las, em condições, termos ou preços aceitáveis. Além disso, essas aquisições podem não trazer os resultados esperados, ou a Companhia pode não ser capaz de integrá-las com sucesso aos seus negócios.


Processos judiciais ou procedimentos administrativos poderão afetar adversamente a Companhia.


As apólices de seguros que o Grupo Fleury mantém podem não ser suficientes para cobrir eventuais sinistros.


A Companhia está sujeita a eventuais atrasos motivados por greves nas alfândegas, portos, aeroportos e Receita ou Polícia Federal.


2) Riscos relacionados ao setor de serviços de medicina diagnóstica e medicina preventiva e terapêutica


Caso o Grupo Fleury não consiga se antecipar às tendências do setor em relação a novos serviços, processos e tecnologias em medicina diagnóstica e medicina preventiva e terapêutica ou ao menos acompanhá-las, a Companhia poderá ser adversamente afetada.


O Grupo Fleury atua em um setor altamente competitivo e a crescente consolidação no setor poderá intensificar a concorrência e afetar adversamente a Companhia.


O setor brasileiro de serviços de medicina diagnóstica e medicina preventiva e terapêutica está sujeito à extensa legislação e regulamentação.


3) Riscos relacionados às ações da Companhia


A volatilidade e a relativa falta de liquidez do mercado brasileiro de valores mobiliários poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as ações da Companhia pelo preço e na ocasião que desejarem.


A venda, ou a percepção de potencial venda, de quantidades significativas das ações do Grupo Fleury pode fazer com que o preço de mercado dessas ações diminua.


O Grupo Fleury poderá vir a precisar de capital adicional no futuro, que pode não estar disponível, estar em condições desfavoráveis ou desvantajosas ou ser obtido por meio da emissão de valores mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor nas ações da Companhia.


4) Riscos relativos ao Brasil


O governo brasileiro exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como a conjuntura econômica e política brasileira, podem afetar adversamente o Grupo Fleury.


A inflação e os esforços do governo brasileiro de combate à inflação podem contribuir significativamente para a incerteza econômica no Brasil, o que pode afetar adversamente a Companhia.


A instabilidade cambial pode prejudicar a economia brasileira, bem como prejudicar o Grupo Fleury.


Acontecimentos e a percepção de riscos em outros países, sobretudo em países de economia emergente e nos Estados Unidos, podem prejudicar o preço de mercado dos valores mobiliários brasileiros, inclusive o preço de mercado das ações da Companhia.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Liberdade se encontra na cadeia

Imagem:  opiniaotriunfodigital.blogspot.com
 Mãos firmes segurando armas pesadas, coletes, capacetes, munição em seus devidos lugares. A fuga desesperada do inimigo no dia anterior ainda está na lembrança, o clamor positivo do público gera uma certeza, uma batalha sangrenta começará.

 Os repórteres estão com os olhos esbugalhados, a baba escorre no canto da boca sem ser notada, os ouvidos ouvem preces de mentes inquietas para que ouçam cada bactéria se movendo.

 Jovens embriagados de adrenalina e indiferentes ou até inconscientes da tragédia humana que se desenvolverá, esfregam os dedos esperando o confronto, igual ao do videogame.

 O inimigo sempre gostou de ostentar o seu poderio e confirmar a sua autoridade no pedaço. Uma derrota vergonhosa como a que ocorrera no dia anterior, não seria tolerada de forma alguma...

 Não. Limpe a baba repórter, aqui está o lenço, por favor. Filho, saia de frente da TV e vá pegar um pouco de sol, sua pele está ficando verde. Quanta munição você gastou soldado? Como?!
Foto: oglobo.globo.com

 Isso mesmo. O confronto mais anunciado e aguardado dos últimos tempos no Rio de Janeiro, não existiu. Tudo correu de maneira tranquila, lembrando que o "tranquilo" para um oficial do BOPE, não é o mesmo tranquilo que estamos habituados. Houve uma estranha resignação. Mas será que tal resignação é tão estranha assim? Vamos refletir.

 Pela primeira vez em muitos anos, os representantes do Estado se encontraram com armamento mais destrutivo do que os traficantes, e com uma arma letal, o apoio massiso da população, que não lamentaria nem um pouco um eventual massacre. Mesmo com a topografia do lugar a favor, seria um suicídio um combate direto, pois armas e circunstância os fazem uma causa perdida, e não mais vítimas de um "sistema", o que não quer dizer que é verdade, mais é o sentimento geral.Porém não é do feitio de criminosos se renderem brandamente mesmo sendo impossível uma vitória. A não ser que a suposta "derrota" não seja tão grave assim.

 E fora medindo o golpe que os chefes de tráficos calcularam as suas ações a meu ver. Pensaram: "Seremos presos, logo seremos soltos". A jogada fora se render para usar as brechas do sistema carcerário e do código penal para fugirem e se estruturarem novamente, mas provavelmente em outro distrito. Teoria plausível ao se constatar que os chefes de tráfico em presídios de segurança máxima, conseguem se comunicarem o suficiente para ordenar um ataque contra a cidade. Imaginem a segurança dos presídios comuns. Lembrando da progressão da pena, o indulto dos feriados, a corrupção. Os meios de fugas são abundantes proporcionalmente aos de prisão, tornando a cadeia frágil, muitas vezes inútil.

Foto: gestaoemrecursoshumanos.blogspot.com

 O que me preocupa agora, são as cidades do interior, de qualquer Estado aliás, pois duvido que se refugiarão apenas em São Paulo e Espírito Santo, devido a exposição  na mídia desta possibilidade. As cidades do interior geralmente são mais pobres de recursos e de atenção da imprensa, tudo que estes traficantes precisam para impor as suas leis novamente ou simplesmente "trabalharem" vendendo porcaria para os de excesso de realidade.

 Nesta pós-modernidade louca, até o motivo de ser da cadeia fora subvertido, oferecendo uma piada tragicômica para os nossos avós: "A liberdade se encontra na cadeia".

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

5º parte do projeto: Análise de cenário

 
Imagem: fbmsistemas.com.br




Essa parte do trabalho é extensa e como sei que é cansativo ler textos muito grandes, (o que não quer dizer que não são necessários), serei o mais breve possível para não estendê-lo mais.
 Esta 5º parte pede para se analisar:

 Verificação circunstancial: Analisar como a empresa se encontra hoje. Como é vista no mercado por clientes e profissionais da área onde atua. Se vive um momento de crescimento ou de baixa.

 Variáveis e influências: Quais são os elementos contra e a favor para o patrocínio do evento. Analise o micro-ambiente,( o que pode ser controlado), e o macro-ambiente,( o que não pode ser controlado).

 Posicionameto institucional: Identificar os valores que prega.

 Caracterização da cultura organizacional: Identificar o tipo de cultura utilizada dentro da organização. Ex: Prega a participação dos funcionários. Outro: É de um relacionamento mais "frio" distanciado, etc.

 Como disse, brevidade para não estender. Colocarei esta parte do relatório que desenvolvi. Se tiver dúvidas das explicações acima dê uma olhada nele:

Ilustração: fazinternet.com.br



Ilustração: fralda.com.br









Diagnóstico – Análise de cenário



Verificação circunstancial


No tocante ao aspecto econômico, o Fleury se encontra em processo de crescimento, segundo relatório enviado para os acionistas, obteve crescimento de 11,2% no primeiro trimestre de 2010, comparando ao mesmo período do ano passado.


As unidades de atendimento registraram expansão de 12,9%. A receita média por unidade aumentou 16,2%. Em 12 de maio, o Fleury adquiriu em 100% as quotas da Di Diagnóstico, empresa criada há 22 anos em São Paulo, que atua no Hospital do Alemão, Oswaldo Cruz e no Hcor.


Em um estudo realizado pelo Brandanalitcs,e Millwardbrown, publicado pela revista Isto é dinheiro, em abril, fora qualificada como a 25º marca mais valiosa e a principal no setor de saúde no Brasil. O estudo apontou, que a marca Fleury tem um valor de 621 milhões.


Sua imagem perante os seus clientes e para a comunidade médica se encontra bem avaliada. Uma pesquisa realizada pelo IBOPE, nos dias 24 de maio a 5 de Junho de 2010, com 3260 clientes, demonstrou que a média obtida, em uma escala de 0 à 10, fora de 9,34. Em 2008, novamente pelo IBOPE, entre 15 à 20 de Agosto, uma pesquisa realizada com 500 médicos da cidade de São Paulo,indicou a marca como a melhor e mais confiável centro de medicina para 70% dos médicos.


Sua imagem na imprensa, também recebe uma boa avaliação. Em 538 reportagens que fora publicada sobre a área da saúde, segundo o relatóriio do Fleury para os seus acionistas, participou de 233 reportagens, sendo que em 9,5% a presença do grupo fora positiva, 5% classificados com efeito neutro e 3,5% como negativas.


Estamos vivendo em um período de ascensão social, o público, depois de conquistar elementos básicos da vida moderna, como os eletrodomésticos, começa a voltar as atenções para outros campos, como a educação; uma matéria da edição de domingo do Jornal da Tarde, do dia 12 de setembro aponta o aumento de investimento na renda das classes C e D em educação, a primeira alta desde 1999. Como consequência, a população investindo mais em sua intrusnção, acabara por ter mais contato com diferentes formas de arte, de lazer, o que inclui a bienal. A


percepção é de extrema relevância, ao se considerar que outra preocupação da população é com a saúde, que se encontra caquética nos serviços públicos, e logo, a procura por serviços médicos particulares será natural. É sábio investir na bienal, pelo público em fase crescente que atrai, e se tornar referência de maneira institucional para este público, que constitui a "nova classe média".


A bienal, depois de um momento de crise em 2008, se reestruturou administrativamente, e por isso está sendo muito aguardada para se por a prova o trabalho que a nova gestão está realizando, por isso ganhou destaque nos principais veículos de informação, além de sempre chamar atenção pelas obras e abordagens de certos temas de maneira não convencional, o que acaba criando a chamada "mídia espontânea", deixando em grande evidência o evento e seus patrocinadores, uma boa oportunidade de divulgação da marca.


Variáveis e influências


Legal: o investimento em projetos culturais está recebendo apoio por parte do governo, através de benefícios fiscais pela lei Ruoanet, onde esta, isenta do imposto de renda, 40% do somatório de doações e 30% do somatório de patrocínio.


Cultural: como a bienal expôe trabalhos de diversos artistas estrangeiros, acaba atraindo projeção e público internacional, propiciando o intercâmbio cultural e movimentando a economia local.


Econômico: economia brasileira estável e projeção de crescimento. Poder de compra elevado, que acaba estimulando o consumo.


Social: mudanças de hábitos devido a ascensão social, número crescente de usuários de internet, maior investimento na educação própria ou dos filhos. Realização de viagens longas, por ser um momento propício financeiramente, ou outras formas de lazer.


Política: estudo realizado em 2008 pela fundação Instituto de Administração, o FIA, ligado a usp, os investimentos na área da saúde no País são os mesmos de há 15 anos atrás. (50 bilhões, 280 R$ por pessoa). Está acima da América Latina, mas não chega a metade da média mundial de 806 U$$. Considerando o que arrecada o investimento brasileiro cai para menos da metade, em relação aos vizinhos latinos americanos. Ressalta que precisaremos de mais investimentos no futuro, comparando aos nossos vizinhos, obtemos piores resultados em Mortalidade infantil e expectativa de vida.


Analisando a política assistencialista que o atual governo utiliza como carro-chefe dos avanços que imprimiu em nossa sociedade, que gasta cerca de 13,11 Bilhões de reais, deixa de lado investimentos em infra estrutura, (crise nos aeroportos), educação e novamente a saúde.


Com todas as informações anteriores, fica claro o público em potencial que está se criando para o mercado das redes privadas, o que exige um bom planejamento de comunicação das entidades atuantes na área.




Posicionamento institucional


O Fleury tem como estratégia perpetuar sua qualidade em serviços e expandi-la cada vez mais, com uma oferta de valor agregado superior no mercado; ampliando cada vez mais sua reputação.


Seu reconhecimento e liderança são reflexos de sua excelência médica com serviços inovadores e confiantes.


Este posicionamento significativo exalta seu sucesso com relacionamentos duradouros com grande maioria de seus clientes e credibilidade juntos com os operadores de planos de saúde, empresas, laboratórios, etc.


O grupo Fleury deixa de ser somente um laboratório de análises clínicas para ir além se mostrando preocupado com o lado humano, família e de todo o seu público alvo.


São 84 anos de solidez, competência e resultados consideráveis, junto com o crescimento no setor onde despertou interesse de investidores nacionais e até internacionais.


Ele reforçou seu posicionamento de “fazer a diferença” como estratégia, inclusive com soluções integradas completas e em todos os setores em que atua.


Para complementar seu posicionamento institucional, houve maior integração de sua administração, com operações de sistemas de atendimento e áreas técnicas em toda a marca de medicina diagnóstica otimizando a rede de atendimento.


Houve grandes aquisições para expansão de atividade e a busca por ampliação do conhecimento na área da saúde é uma de suas maiores características.


Em relação ao meio ambiente, ano após ano só aumenta seu compromisso com um sistema que diminua cada vez mais os impactos ambientais.Tanto que desde 2002 está inserida á ISO14001, que define os requisitos necessários para uma gestão ambiental.


Desenvolve também um modelo sustentável com metas rigorosas para reduzir os impactos com uso adequado de seus recursos naturais.


O tema sustentabilidade tem recebido atenção especial no grupo, tanto que foi criada uma área coorporativa especifica para a gestão de qualidade e meio ambiental.


Também contribui com o incentivo cultural, desenvolvendo diversos projetos sociais ao longo dos anos, realizando parcerias,( Hospital Samaritano), ou como em 2009, ( se utilizando do benefício fiscal), instituido pela lei Rouanet  o projeto Reciclando Sonhos, que se utiliza da dança como atividade de inclusão social.


Caracterização da cultura organizacional


O grupo se utiliza-se de uma cultura organizacional participativa com os seus funcionários em todos os níveis através de normas,valores, atitudes e expectativas compartilhados com estes.


Prioriza nesta cultura a participação ativa de todos para obtenção de resultados de suas equipes com a manutenção da estabilidade; fazendo com que os funcionários entendam  participem e compartilhem uma cultura.


O Fleury foca na atualização e capacitação de sua equipe com treinamentos e reciclagem para este público interno.


Utiliza também um programa de unificação com todos os colaboradores com treinamentos incluindo os valores, visão, missão do grupo.


Política atual de Comunicação


Mantém total transparência com seus públicos de relacionamento com canais consolidados e tradicionais que contribuem para o desenvolvimento da companhia.Um dos exemplos é um relatório anual que desde 2005 mostra todas as suas demonstrações de resultados, no setor financeiro, etc.


Conta também com uma publicação impressa com o título de Informe ao Acionista que tem como objetivo apresentar os resultados trimestrais e apresenta os principais acontecimentos na Unidade de Negócios e todas as ações corporativas.


Realiza também o encontro de líderes com a participação de gerentes e diretores da organização.


E por fim, com o site que apresenta informações completas, sobre a sua história , setor de atuação, diferenciais, etc.


Veículos de Comunicação


Utiliza-se uma comunicação direta e eficaz, com informações variadas e sempre atualizadas em seu site, inclusive com press releases; com informações de anos anteriores até o ano de 2010,


A revista Fleury Saúde em Dia, que foi lançada em Junho de 2007, que transmite conceitos de saúde, bem estar, qualidade de vida, prevenção com informações de especialistas no assunto.


E por fim, recentemente tem investindo em propagandas em alguns veículos de comunicação; que mostram o grupo com uma imagem bem familiar, um “algo mais”; como os próprios vídeos informam; com soluções para ocasiões inesperadas e lidando também com o ser humano de forma tranqüila e com a qualidade sempre esperada.





terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dezembro é o que somos

Imagem: alexdario.blogspot.com
  Dezembro é uma radiografia circunstancial. É neste mês, por exemplo, que verificamos quais são as músicas do momento, tocadas gentilmente por cidadãos com a perfeita noção do ridículo, desfilando com os seus carros de "fuga", com rádios de custo mias elevado do que o próprio veículo, (o que não é nenhuma novidade). É em Dezembro que percebemos que precisamos de crianças novas -ou de uma educação nova; crianças que não usem palavreado de adultos que precisam também serem trocados, e que não estourem as famigeradas bombinhas vendidas por adultos que precisam serem presos, transformando o seu bairro em uma espécie de micro-guerra civil, fuzilando os moradores das casas com seus barulhos atordoantes, assustando idosos e despertando recém-nascidos.

 Dezembro é o mês do suicídio. A taxa de suicídios eleva consideravelmente nesta época do ano. Geralmente nos grandes centros urbanos. Comparar a taxa de suicídios de um ano para o outro, pode tentar responder se a felicidade se estendeu igual a nossa economia, ou retrocedeu igual aos nossos valores, simbolizado pela campanha vergonhosa de preconceito na internet de Paulistas e Nordestinos.

 O 12º mês é revelador de como anda as nossas tradições, se continuamos com o hábito do "é proibido demonstrar afeto sem o consumo", congestionando com os nossos pés os grandes centros comerciais, se continuamos com a crença de nos vestirmos de branco no último dia do mês, mesmo se descobrimos no término do futuro ano, que ele fora exatamente igual ao que está sendo superado, inclusive nos aspectos ruins.  Se continuamos a pular as setes ondas, mesmo que se descubra no ano vindouro, que isto não adiantou nada e ainda rendeu uma torção no pé. E por fim, se continuamos a sair nas ruas abraçando as pessoas que amamos, e as que não amamos também.

 Época que testamos os serviços públicos, os aeroportos, os hospitais, os transportes públicos, a polícia; e constatamos se somos palhaços ou não ao pagarmos os impostos. O bom senso e a falta dele é manifestada mais acintosamente, como vemos na solidariedade consciente até mesmo daqueles que pouco possuem,  das árvores de natal que pegam fogo por causa de piscas-piscas vagabundos, dedos perdidos pelo manuseio imprudente de fogos de artifícios, bêbados mais bêbados que o comum, balões incendiários.

 Dezembro não traz consigo apenas o esmaecimento do ano, ele também nos entrega uma síntese do que somos hoje. E quem sabe do que sempre fomos.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Analisando a Comunicação da 29º Bienal




































Dia 02/11/10 visitei a 29º bienal de São Paulo, para observar a comunicacão que utiliza para com o público.

 Logo na entrada, uma equipe de orientadores distribuem folhetos, contendo o mapa de cada andar, indicando os locais das obras pelos nomes dos artistas. Também contém informações sobre os horários de atendimento, (em português e Inglês), agendamento de visitas orientadas, projeto educacional, endereço, e-mail e telefone. As Logomarcas de todos os patrocinadores e apoiadores estão expostas no folheto.

 O meio impresso é interessante neste caso, pela possibilidade de armazenamento que ele oferece, de levá-lo para casa, e mostrar para outras pessoas, inclusive a família, além de ser mais cômodo, que por se tratar de uma exposição, outro meio não conseguiria prender a atenção, diante de tanta informação que uma exposição oferece. Porém, achei que a bienal podia oferecer algumas imagens das obras e da estrutura do espaço, no folheto, considerando a vantagem de levá-lo para casa e de ter contato com outras pessoas. O folheto é um pouco pobre, com uma cor fria, (roxo), e com simples desenhos dos andares. É verdade que é muita informação, mas poderia se pensar em um folheto a parte, mesmo que menor, só que mais convidativo.

Os orientadores ficam espalhados nos 3 andares, o que é acertado, pois muitos não conhecem os nomes e autores de determinadas obras, mas penas algumas referências visuais via televisão, o que acaba anulando a utilidade do folheto, além de o pavilhão ser muito extenso.

 Um ponto que percebi, e que deveria ser pensado, e claro, através de mais investimentos, são as informações a respeito das obras; algumas ficam tão escondidas que é necessário um tempo de visualização para encontrá-los, e as letras de muitas são muitos pequenas, com a bienal cheia é necessário se fazer uma fila ou um aglomerado, ocasionando perda de tempo. Um pequeno folheto contendo estas informações resolveria o problema.

 Mas não é nada que estrague o evento, e como dito, acertaram na escolha do meio, para se comunicar com o público da bienal, o que torna a comunicação empregada satisfatória.