Seja bem vindo.

A verdade pragmática é aquilo que é real de um sistema de valores, mas como verdade e realidade não são sinônimos, buscaremos, a partir da nossas verdades e realidade, trazer textos sobre tudo. Este blog também abordará assuntos acadêmicos referentes à psicologia e comunicação institucional. E com o tempo esperamos adicionar mais assuntos através de outros colaboradores.



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Museu do catavento





Motor de veículo antigo

(Idem)


Representação do sol

















 
Como um futuro comunicólogo, devo transformar em rotina o meu olhar profissional, ao me deparar com qualquer instituição. A comunicação está em todos os lugares, inclusive nos momentos de lazer.

 No fim de semana do feriado de 12 de Outubro, fui juntamente com um colega, para o museu do catavento, recolher material para um trabalho de outra atividade que não inclui comunicação. Mas aproveitei, para  observar a comunicação do museu, para fazer um relatório das impressões que tive, e entregar para a faculdade, pois serve como banco de horas.

 O museu do Catavento, é uma organização social de cultura, situado no antigo prédio do palácio das indústrias, "em que todos, especilamente os jovens, encontrarão exposições interativas que monstram fenômenos da ciência e temas atuais da sociedade brasileira".
 "O prédio está dividido em 4 seções: Universo, vida, engenho e sociedade". (Trecho do cartão de entrada).

 Pude observar, que realmente, o museu cumpre com o seu objetivo em chamar a atenção das crianças, seu público-alvo, (aliás, recomendam que as crianças, tenham no mínimo 6 anos para a visita), fazendo com que interajam com os assuntos que abordam, através de maquetes, de espaços temáticos, painéis, tudo acompanhado por monitores no caso de visitas marcadas, e explicações didáticas e objetivivas inseridas textualmente em cada objeto.

 Vou colocar uma série de exemplos, para tentar dimensionar esta interação:

- Há uma sala chamada "Sala das Ilusões", onde fica espalhada vários desenhos quadriculados em preto e branco, estes possuem um painel que ensina as crianças, apertarem os botões corretos para fazer estas figuras girarem, e dependendo das figuras, elas acabam enxergando outras cores ou outras formas; neste mesmo painel, há um texto explicancando como ocorre o fenômeno.

-No espaço "Vida", há uma sala temática, falando sobre a nossa fauna, muito bem colorida, nos passando a sensação de estarmos em uma floresta, com fotos de alguns animais e textos sobre.
 Logo passamos para outra sala, abordando outras espécies, com bonecos de cera espalhados; paredes ilustradas explicando sobre os tipos existentes, aves em extinção no Brasil, e diversos assuntos que tange o tema. Há pequenas telas espalhadas pela sala inteira, com documentários curtos sobre os temas que abordam. No centro da sala, se encontra computadores com fones de ouvido, que reproduzem cantos de centenas de passáros e através de um jogo, estimula as crianças a reconhecerem a ave do canto.

- Outro espaço bem interessante, é o "Universo". É uma sala escura, com painéis falando sobre as estrelas, planetas e constelações. O texto é composto de imagens das constelações. Há uma parede, com vários orifícios, que a criança olhando, observa uma estrela, um fenômeno, etc.
   Nesta sala, há o acesso para o espaço destinado para o planeta Terra, entramos em um corredor que explica sobre a crosta terrestre, das várias camadas que possue, sempre com desenhos e textos. Protegidos por um vidro, fica em exposição uma série de pedras do nosso planeta, como o Quartzo por exemplo, explicando o que é, e qual a sua utilização.
 Depois entramos em outro espaço temático, uma caverna, nos lembrando a pré-história. Depois, nos dirigimos para a era glacial, como os outros, também personalizada visualmente com o tema, com uma maquete gigante mostrando as características dos relevos, florestas temperadas, vulcões, etc.

- O espaço que concerteza chama mais a atenção das crianças, é o de "Engenho". São várias maquetes espalhadas pela sala, lembrando uma sala de jogos. Para não me alongar demais, citarei alguns. Há uma maquete de uma cidade, com uma hidrelétrica. No painel, há as instrunções para os botões que a criança deve acionar, para fazer a hidrelétrica funcionar, e acender as luzes das casas e postes. O processo é devidamente explicado em um texto no mesmo painel, o que é padrão em todos.
   Não deixe de conferir uma balança que mede o seu peso na Terra, e em todos os outros planetas do sistema solar, atente-se especialmente em Júpiter.
 Realmente tem bastante material interessante, citei algumas, mas tem outras tantas.

 Devo dizer, que tudo é muito bem colorido, que não podia deixar de ser diferente considerando o público. Se utiliza de várias ferramentas de comunicação, principalmente com o que a geração Z está acostumada, como computador e painéis eletrônicos interativos. Textos com letras adequadas, (grandes, de fácil visualização e entendimento),com cores agradáveis, muitas imagens, enfim, ao meu ver, o propósito da comunicação deles de ensinar buscando a atenção das crianças, através da interação, funciona muito bem; e com isso, obtêm êxito em manter o público de escolas sempre presente em suas instalações.
 Pude observar que o foco deles não é somente o público estudantil; em torno do prédio, há cartazes solicitando o retorno da visita, com pais, avós, tios, a família. Dentro do museu, há Folders, com o mapa de cada sessão, e dos temas tratados, que o visitante pode levar para a casa. O ambiente, é de fato muito agradável, e muito adequado para um passeio em família, uma estratégia acertada em querer atrair este público.

 O site oferece todas as informações necessárias para o agendamento de uma visita, e sobre as atividades do museu, e ofereca mapa da localização.
 Não mencionei o valor do ingresso, mas este é outro ponto positivo, é bem acessível, 6,00 a inteira e 3,00 meia entrada.

 Localiza-se  na praça Cívica Ulisses Guimarães, Sem número, Centro, Próximo ao terminal PQ. Dom Pedro. Site: http://www.cataventocultural.org.br/









terça-feira, 26 de outubro de 2010

Videogame mata?


Imagem: mundogump.com.br

Cama. Despertador. Banheiro. Café. Lotônibus. Trabalho. Trabalho. Almoço. Trabalho. Faculdade. Lotônibus. Cama. Despertador. Banheiro. Café. Lotônibus. Trabalho. Trabalho. Almoço. Trabalho. Faculdade. Lotônibus. Despertador. Café. Lotônibus. Trabalho. Trabalho. Trabalho. Faculdade. Cama?

 A vida moderna, quem diria, resumida em tão poucas linhas, que não possuem a decência de oferecer ao menos um período composto. Uns vão  me acusar de preguiçoso, digo apenas que é uma tentativa de não alongar demais o texto. Seja como for, esta é a nossa rotina de 300 e pouco mais de dias que vivemos em um ano. Me pergunto, enquanto tempo nos dizimaríamos se não houvesse o lazer, para fazer mais suportáveis nossos dias?

 O videogame é uma ótima forma de relaxamento, bem verdade que existe outras,mas o foco no caso, é para esta forma de entretenimento; é difícil imaginar algo que seja tão instantâneo e benéfico. Primeiro estimula o raciocínio, segundo o mantém desperto, e terceiro é uma mola propulsora para a descoberta, exploração de outros universos, um convite a imaginação. E diferente do cinema, podemos interagir, nos inserir dentro destes universos. Podemos esquecer por breves momentos, a realidade que vivemos; se tornando uma fonte revigorante, um recomeço depois do esgotamento, físico e principalmente mental.

 Muitos acusam os videogames de estimular e formar seres agressivos. O que discordo. Concordo que alguns jogos extrapolam o bom senso de civilidade, registrando cenas hiper-reais de momentos grotescos. Mas como em todos os setores, produzidos por aproveitadores que buscam a atenção pela forma estéticamente agradável, e conteúdo reduzido a um essencial falso e amplificado, de um aspecto derivativo do que faz os bons e grandes jogos, serem bons e grandes e jogos: a capacidade de nos prender a um imaginário, através de uma estória envolvente, que acaba propicinado um conflito, que popularmente é chamado de diversão.
 Exploram a ação desenfreada e descerebrada, com ingredientes masoquistas, que os levam a concluir, que sejam os ingredientes infalíveis para obter o agrado do público.

 O problema, é que muitos críticos gerenalizam este conceito para todos os jogos, vilanizando esta plataforma de lazer, responsabilizando-o pela alienação de vários usuários. O exemplo clássico, é o jovem que metralhou usuários de um cinema nos EUA, após jogar um jogo que continha uma cena idêntica.

 Ao meu ver, a alienação não provém de um canal único, é um processo, seja por fatores hereditários, ( isto ouvir dizer, não sou perito no assunto), ou pelas circunstâncias, as experiências de uma vida. É algo que se desenvolve, e acaba emergindo de repente. Pessoas assim, são completamente sugestionáveis, e podem praticar atos hediondos independente da "fonte de inspiração", seja através de um filme, de uma notícia, de um ato na vizinhaça, ou de um jogo de videogame. O problema não é a plataforma de comunicação e de lazer, é o indivíduo. Pode-se censurar quaisquer platafoma, mas isto não o impedirá de tomar uma decisão desastrosa, nada o impedirá de executar, como diria Machado, uma "idéia fixa".

 Uma pessoa são, não joga com a intenção de executar o que pratica no mundo virtual. O lazer está em praticar atos que fujam do convencional, da rotina descrita no início. A sua implausibilidade é umas das características que a faz "uma fonte revigorante", porque dosa o estar na realidade imutável, para se evitar uma overdose.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Comunicação externa da Fundação Bienal






Imagem: desenhantes.wordpress.com

Gráfico: blog.sismoweb.com.br

Ilustração: portfolio.saber5.com



 Concluíndo com a 3º e última parte do seminário que apresentei com o meu grupo, sobre a comunicação da Fundação Bienal das Artes. As duas primeiras, se estiver interessado, basta dar uma olhada no arquivo.

 Contudo, cabe colocar uma definição sobre a essência da comunicação externa:

 Comunicação externa é todo o processo que busca facilitar a troca de informações e cooperação com outras organizações, grupos ou indivíduo. Busca posicionar a imagem da empresa, o mais favorável possível perante a sociedade, demonstrando as crenças e valores que segue.

 A comunicação externa da Fundação Bienal, se utiliza destas formas de comunicação:

 Internet
 No site da Fundação, é  possível encontrar todas as informações necessárias para saber do que ela trata; qual a sua história; como se mantém; de sua princpal atividade, no caso a Bienal, e que também possibilita o acesso ao site exclusivo do evento; dos outros projetos que realiza; assessoria de imprensa, telefones de contato.
 O site da bienal, é muito agradável visualmente, e oferece a visualização de algumas obras que serão expostas na mostra, e um breve texto sobre os artistas ou suas imagens. Oferece também um busca, para encontrar determinado artista que participará do evento, indicando o local onde se encontrará suas obras no pavilhão da Bienal.
 Há claro, aqui está o site: http://www.fbsp.org.br/

 Projeto Educacional
 A fundação, realiza seminários objetivando imprimir alguns conceitos de arte comtemporânea, e do foco da Bienal em questão. Seu público alvo são as escolas públicas, privadas e Ongs. Solicita um pedido dos interessados via e-mail, para marcar um encontro, dentro da própria instituição interessada, ou no local da Fundação. É dado um certificado no final do seminário. Este ano por exemplo, estes seminários começaram em Fevereiro, bem antes da abertura da Bienal, é também entregue convites para comparecer no evento.

Outros Projetos
 A fundação realiza  parcerias com o ministério da cultura,  empresas públicas e privadas, para a realização de projetos para a divulgação da arte comtemporânea brasileira. São os projetos, Programa Brasil arte comtemporânea e projeto setorial integrado Brasil arte comtemporânea.

 Assessoria de imprensa
 Ela também se comunica com orgãos de imprensa que abordem sobre cultura, e programas de Tv, lhes fornecendo informações a respeito de suas atividades.


Confesso que o ideal, era colocar uma análise do uso destas ferramentas, que aliás, era um ponto que o seminário exigia, mas isto deixaria o texto quilométrico, e apesar de não parecer, tento fazer textos curtos, o que geralmente não consigo, (o twitter é um pesadelo para mim).

 Mas para não deixar esta leitura com cara de relato forçado, e que não traz nenhuma informação importante para um estudante por exemplo, que procura análises, métodos, conceitos, (com excessão das definições de comunicação interna e externa); importante que digo, não desmerecendo a Fundação, mas em relação ao foco do blog. Descrevo o caminho utilizado para a obtenção das informações exigidas.

- Para a comunicação interna, a parte mais difícil, não conseguimos informações da fonte, o que seria ideal, por isso nos recorremos ao que fora noticiado ou veiculado nos meios de comunicação. O verdadeiro achado,(sugerido por um professor), fora a entrvista de Heitor Martins, presidente da Fundação, para o programa Roda Viva, que nos ajudou bastante.
- Na comunicação externa, claro, o próprio site da Fundação, como ponto de partida, e a "caça" por notícias sobre a instituição. O google fora usado, mas é recomendável procurar em veículos que contenham cadernos específicos sobre o assunto, como Folha, Estado, não só nos meios digitais, mas como impressos também. No caso, o site do ministério da cultura, fora uma boa opção.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O Pregador em terras ímpias


Ilustração:ocontornodasombra.blogspot.com
  "Estou deitado em uma cama de pedra, em um casebre de paredes rústicas, ah! doeu quando disse 'rústicas'".

 "Estou ensanguentado, feridas horríveis provocadas por palavrões horrorosos. Minha carne está exposta. Estou entre a vida e a morte. Só um milagre pode me salvar, só um santo pode me salvar".

 "Como bom apóstolo, fui pregar em meio a terras ímpias. Comecei dizendo: ' Não devemos nos atrelar somente com a linguagem usual, e sermos receptivos apenas com as reformulações baratas de escritas oriundas dos meios de comunicação modernos e pelo estrangeirismo. Devemos olhar para a vastidão pujante de nossa língua, e não nos envergonharmos em utilizar palavras que não são costumeiras nos canais de comunicação, e por não estarem, receberem o tratamento de caducas e mortas. Caducos e mortos, são aqueles que enxergam nos livros, apenas um entretenimento, e não uma ferramenta de ampliação de seu vernáculo'".

 "Dito isso, uns me dispararam: ' O que você nos diz é apenas um 'modo de se achar'', 'nem os professores entenderiam estas frases', 'são palavras da época do meu avô', 'você parece um velho'"

 "Cada uma dessas palavras me atingiram, foram jogadas por uma multidão, me acertando na cabeça, e pelo resto do meu corpo."

 "Não sei como cheguei no casebre, me lembro que alguém me colocou em um jumento, que me trouxe para cá. Estou muito fraco"

 É assim como me sinto as vezes, quando vou realizar trabalhos escritos, e preciso de aprovação de outras pessoas. Me sinto pregando em uma terra estrangeira, devassa. Uns não concordam quando utilizo palavras pouco usuais, que a meu ver, nem são tantas, e até simplórias. Considero o mínimo que uma pessoa deveria conhecer e utilizar. Percebo, que muitos de minha geração, (felizmente, outros tantos aprovam e até incentivam), são relutantes em utilizar certos termos, por temerem serem taxados de NERDS, antiguados, ou até serem considerados "exibicionistas", e temerem que os outros os acusarão de procurarem se diferenciar forçosamente. E que, de fato, muitos as recebem desta forma. O que demonstra um verdadeiro preconceito, além de sinalizar o quanto as pessoas são influciáveis, e desprovidas de personalidade.

 Não sou a favor, que de maneira oral, certas palavras há muito não utilizadas, sejam usadas, por que de fato, a língua é mutante, e muitas palavras "nascem" e "morrem", e não compreender isso, pode prejudicar no processo de comunicação. Mas na escrita, as palavras que não sofreram alterações ao longo do tempo, não "morrem", a escrita somente reproduz, ampliando a sua riqueza.

 A questão para se refletir é a seguinte: Devemos adequar a nossa escrita aos padrões estáticos, alimentado apenas pelas baboseiras eletrônicas, ou expressões e gírias da Tv, da mais absoluta falta de conteúdo, ou devemos adequar a nossa escrita para os padrões acadêmicos, exigidos nas escolas e empresas que sonhamos, em busca de um futuro digno? A linguagem de bar ou a linguagem acadêmica?

 Vocês que sabem, como bom fiel, continuarei com a minha pregação, não importa quanto sangue perca, sei que serei recompensado, tenho fé. "Ou será que é hora de partir? Estou tão fraco. Tão fraco. Mas eis que surge uma luz, uma figura se aproxima. Tem barba, usa óculos, e está com um livro na mão. Ele passa este livro sobre o meu corpo, me curando de todas as impurezas provocadas pelos impropérios. Não. Não é a hora de partir, obrigado por sempre me revigorar, você e seus amigos, Bruxo do Cosme Velho"

sábado, 16 de outubro de 2010

Comunicação interna na Fundação Bienal






Ilustração:  www.basejogos.hpg.com.br/imagens/comunicacao


www.kbcomunicacao.com.br/.../info/info3.jpg

Imagem: www.desconversa.com.br/gestores/wp-content/up...



 Este post, é a segunda parte do trabalho de diagnóstico da comunicação interna e externa da Fundação bienal de SP, no qual a agência que participo, Láurea Comunicações apresentou no seminário de 22 de Setembro. A primeira parte, uma breve apresentação da Fundação, está no post "Apresentando a Fundação bienal das artes". Este segundo post, também apresentará em linhas gerais a comunicação interna da Instituição. Mas antes, cabe uma definição de comunicação interna:

 Comunicação interna, é responsável pela construção de relacionamentos da empresa com o seu público interno, através dos meios de informação. Geralmente é utilizado material impresso, intranet, ou workshop, seminários, etc. Comunicação que pode ser oriunda da direção ou de funcionários de um mesmo setor.

 Na comunicação interna, existe duas formas de comunicação, a formal, considerada a "voz" da empresa, são os meios de comunicação citados, jornais, intranet; sempre respeitando uma hierarquia, ou seja, a mensagem é proveniente do alto comando, não trabalha com boatos, suposições, mas sim informações seguras; e a informal, chamada popularmente de "rádio peão", onde uma informação não oficial, ou até inexistente é espalhada por entre os funcionários; questões que geralmente não aborda assuntos profissionais, boataria, comunicação dialógica.

 Obter informações sobre a comunicação interna da Fundação, não fora uma tarefa fácil. Entramos em contato com a Fundação, e nos disseram que não poderiam ceder tais informações, pelo menos até o dia 25 de de Setembro, data de abertura da bienal para o público, 3 dias depois de nosso seminário. O que sinceramente não estranhei; uma Instituição tem todo direito de manter informações internas em sigilo ou não, se considerar benéfico.

 Por isso não conseguimos muitas informações, porque tivemos que recorrer ao que estava noticiado na imprensa, como por exemplo, as reuniões que realiza com os seus funcionários, para informar todas as mudanças, eventos dúvidas e esclarecimentos, e reuniões em sequência com o grupo de diretores.

Além de informações de mudanças de cunho estrutural, já que a fandação passou por uma recente reformulação administrativa, com a posse da presidência por Heitor Martins, um economista. As mudanças considerpaveis foram, a integração de vários curadores para a curadoria, que era composta apenas por  1 integrante; colocação de mais funcionários para cuidar do acervo da Fundação entre outros. Uma excelente dica é procurar no youtube, a entrevista de Heitor martins, atual presidente da Fundação Bienal, concedida ao programa Roda Viva, (ainda no cenário antigo).

 Semana que vem postarei um resumo da terceira parte.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sistema de cotas é a maior representação do quanto o negro é subestimado

Ilustração: gozados.wordpress.com/2008/04/18/humor-negro/
 Volta e meia, este assunto é reanimado e retirado do estado de letargia, que alguns assuntos espinhosos são submetidos, por ninguém chegar a conclusão alguma, ou mesmo obtendo uma, dificílmente é capaz de persuadir a outra parte, seja por esta ser cabeça dura, ou por gostar das coisas como estão, e por isso morrer defendendo um argumento por mais frágil que seja. Quando um centro de comunicação se vê em apuros em relação a pautas, lá estão eles com desfibliladores reanimando assuntos considerados mortos, (ou assassinados), ou com uma cura milagrosa libertando-os do coma. Não que eu ache isto errado, a velocidade dos acontecimentos é de um absurdo tal, que é compreensível alguns assuntos serem deixados de lado; o caso da Receita Federal engolida pelo escândalo da Casa Civil é um exemplo.

 Digo isto apenas para ressaltar que não é o meu caso. Não entrei na UTI para fazer visitas. Na verdade vivo nela. Comentar o que está "na boca do povo", é desnecessário e pouco prático, uma vez que existe uma gigante mídia. Procuro de fato assuntos que não estejam em larga exposição, embora vez ou outra, eu não resista e comente assuntos supra veículados, forçado por sua relevância.

Moribundo, atentei para o assunto Sistemas de cotas para negros, e lá fui eu distraí-lo com algumas reflexões. Devo dizer que ele não gostou muito da conversa no início, mas não foi grosseiro, acredito pelo fato de eu não ter o tratado como um coitado.

 Eu sou contra. Não acho necessário, uma vez que existe um programa de bolsas de estudos voltado para pessoas de baixa renda, que é o principal argumento para os defensores da cota, alegando que históricamente os negros, depois de libertados da escravidão, foram marginalizados e sempre viveram em condições muito precária, devido ao preconceito que nunca foram libertos, e por isso, obtiveram pouco acesso a uma educação de qualidade. E quanto a isto, concordo sem tirar nem pôr. Mas, não pode ficar no esquecimento, que históricamente, sempre houve brancos, pardos e amarelos que passaram e passam pela mesma situação. A pobreza, a falta de oportunidade e  de condições digna de se viver, não é exclusividade de nenhuma cor.

 Vou usar um exemplo que com certeza já se utilizou, embora não saiba por quem. Da forma que se encontra hoje, um branco pobre e um negro pobre, podem estudar nas mesmas instituições de ensino, até na mesma sala, da infância passando para a pré-adolescência e adolescência, obtendo os mesmo resultados. Resolvem pleitear uma mesma vaga em uma instituição de ensino superior, e como não podia deixar de ser, conseguem resultados iguais, mas o negro, devido ao sistema de cotas, conseguiu a vaga, e o branco, precisará de outra oportunidade. Ou seja, no final, o fator decisivo fora a cor da pele, se isto ocorrese de maneira inversa a repercusão seria muito maior.

 O negro tem totais condições de concorrer a uma bolsa de estudos para as pessoas de baixa renda se for o caso, pois é exatamente igual aos demais, em sua capacidade cognitiva, pela sua dedicação, esforço. Na verdade todos que provém de uma origem humilde são iguais, pois passam pelos mesmo problemas. Até na questão do preconceito, os negros por causa da cor da pele, muitos brancos por causa de sua classe social, (preconceito que atinge qualquer cor), os amarelos por serem amarelos, enfim, todos acabam experimentando, em algum momento, este terrível sentimento humano.

 Não sei se quem me ler agora, é negro, e se for, pode estar discordando inteiramente dos meus dizeres, o que é totalmente válido, pois busco o debate, e não o amém das igrejas, por isso o espaço dos comentários logo após o texto, ( e acredite, eu consigo mudar de opinião), mas reflita, perante um igual, sob os critérios de origem, não se sente capaz ou com a mínima chance de concorrer e ganhar? Não acha que é subestimado? O que procura, aliás, a humanidade, não é ser tratado nem pior e nem melhor, mas igual?

 Me levanto, deixo o Cota pensativo, não sei se alegre, triste ou com raiva, mas sem dúvida o distrai, o deixei com ânimo para me responder em outra ocasião, com as frases sendo lapidadas e conectadas com outras, para formar um argumento sólido, para me responder contradizendo, ou me confirmando. Não irá morrer até me dizer. Me dirijo para outro leito. Alguém mais precisa ser distraído.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Apresentando a Fundação Bienal das Artes



desenhantes.wordpress.com/

morangosverdesassados.blogspot.com/2010/08/29...
flickr.com/photos/24349544@N04/3116027176

Em postagens passadas, declarei que estava desenvolvendo junto com o meu grupo, um projeto que se relacionava com o marketing cultural, mas que não era propriamente o foco. Fiquei de detalhar o projeto, e vou continuar devendo. É porque antes de entrgar o projeto, as agências de comunicação da sala foram imcubidas à apresentarem um seminário de um tema específico. O que obviamente, o meu grupo, Láurea Comunicações, estava incluído.

 O assunto selecionado para o grupo fora, a comunicação interna e externa da Fundação Bienal das artes de SP, descrever suas estruturas e analisá-las conceitualmente.

 Hoje farei uma breve apresentação da Fundação, semana que vem, discorrerei sobre a comunicação interna e, depois finalizarei com a externa.

 A Fundação Bienal das Artes de SP, fora fundada pelo Sr. Francisco Matarazzo Sobrinho em 1962, após a 6º bienal das artes ocorrida na capital Paulista. A Bienal, sua principal atividade, visa retratar a produção de arte comtemporânea do Brasil e do Mundo, reunindo diversos artistas nacionais e estrangeiros. É considerada o 2º maior evento econômico do estado, movimentando pouco mais de 250 milhões de reais, ficando atrás apenas para o GP de Fórmula 1, que movimenta a cifra de 260 milhões.

 Na diretoria estão: Jorge Fergie, sócio de Heitor Martins, atual Presidente da Fundação, na empresa Mckinsei, Eduardo Vassimov, ex presidente do Banco Itaú, e os empresários Luis Terepins e Pedro Barbosa.

  A Fundação procura promover e divulgar a produção de Arte comtemporânea, e também transmitir o seu conceito, (será mais abordado em comunicação externa).

 Ela depende de parceiros e de incentivos fiscais, para poder manter a produçaõ da Bienal e de outros projetos que  desenvolve.

Localiza-se no Pq. do Ibirapuera, portão 3, pavilhão Cicciliano, (apelido de seu fundador e presidente perpétuo).


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Infelizmente Secundário

Foto:  teresacristinaflordecaju.blogspot.com/2009/11

 Dois dias depois do lenga-lenga eleitoral, é sábio tirar umas "férias" do assunto, e você não vai conseguir isso lendo os jornais, se não gosta de ler apenas os cadernos de esportes e variedades. Televisão a noite? Nem pensar. Rádio? Se consegue viver com as Fms, neste caso, é uma pessoa de sorte.

 Seria sábio, portanto, este humilde blogueiro, que também procura tirar "férias" do assunto, visando este público saturado como eu, não tocar no assunto. Mas raios! Tudo que penso ou me interesso, esbarra nas eleições. Eu procuro evitar, mas inesperadamente ela aparece com um sorriso matreiro, ao ver seu triunfo expressado em meu rosto. Até em aulas de raciocínio quantitativo ela aparece.

 Desta vez ela apareceu enquanto lia um artigo de Barack Obama, (dispensa apresentações, certo?), escrito para o Whitehouse.gov, disponível para assinantes do Mcclatchy Tribune News Service, reproduzido na edição de domingo de O Estado de São Paulo de 5 de setembro. Na verdade, o assunto apareceu enquanto pensava sobre. O artigo é sobre as intenções do governo Obama no investimento em educação, no acesso dos estudantes para o ensino superior, e de sua importância para o progresso do País. A meta,é que até em 2020, os EUA, seja o País com o maior número de estudantes formados no mundo. O que me fez pensar nas propostas de governo da festa da "Embromação".

 Nenhuma das campanhas presidenciais tinha como foco a educação. Ela sempre foi tratada como um assunto menor, que sempre que abordada recebia propostas vagas. "Vamos melhorar a educação", "Vamos aumentar os salários dos professores", "Vamos construir mais dezenas de escolas"; Sem explicar COMO ocorrerá a melhora do ensino, de ONDE virá os recursos para o aumento de salários, e se bolso cheio apaga incompetência e deficiência profissional, e PARA QUE dezenas de escolas sem conteúdo? Explicações vagas em relação a vários assuntos, aliás.

 Percebo que no Brasil são poucos que enxergam na educação, algo mais do que cadernos, lousas e giz. O último político que vi dedicar atenção especial no assunto, fora o Sr. Cristovam Buarque, anos atrás, o que é muito pouco. Educação é um elemento de transformação de uma sociedade, é responsável por agregar valores, formar cidadãos, gerar conhecimento, progresso.

O progresso no Brasil é visto apenas como construção de estradas, prédios, empresas, etc. O que adianta estradas, se não investimos na educação de quem as usa, que matam e morrem todos os dias nelas? Ou de quem a constrói que fez de maneira equivocada? O que adianta prédios e empresas se mal gerenciadas ou necessitando de mão-de-obra estrangeira qualificada? Para quê reforma de praças, monumentos, pontes, se quem as usa as depredam, ou desconhecem a história de quem se exalta? Por quê a prioridade é investir no inanimado, que logo será trocado ou reformado, em vez de investir no humano?

 A Coréia do Sul, fez isto e se deu bem. Muito bem. Obama tenciona fazer isso e se conseguir se dará bem. Todo mundo sabe disso, inclusive nós brasileiros. Uma matéria publicada pelo JT, na edição de domingo, 12 de setembro, aponta que o investimento em educação nas classes C e D aumentou pela primeira vez desde 1999. Reflexo da importância que todos sabem que a educação possui, e de quantas portas pode abrir. Menos para a nossa classe política.

 O Prouni é um bom programa, mas não é a solução. Se não se investir na educação como um todo, na qualificação de professores, infra-estrutura das escolas, e fazê-las respeitáveis novamente, o Prouni jamais poderá deixar de existir, porque  a nossa geração que necessita será substituída por outra mais nova e com os mesmos problemas, que acredito não ser o ideal.

Mas pelo visto, continuaremos a investir somente no concreto, e não em quem o usa-o para trabalhar, que acarretará em atraso no crescimento, na diminuição das filas de desemprego, na segurança de nossas ruas e casas, ( sem conhecimento, necessidade, necessidade, atitudes extremas, egoístas ou de sobrevivência), na diminuição da pobreza, da miséria. Ficaremos empacados, ou melhor, (o momento é oportuno), ficaremos no EMPAC.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Propaganda Institucional.


Imagem: Google.



 Diferentemente da propaganda de marketing, onde esta procura divulgar atributos dos produtos, exaltando sua qualidade, praticidade, etc, a propaganda institucional procura trabalhar a imagem Institucional das empresas, isto é, os seus conceitos, práticas, valores. Seja para afirmar tais conceitos, realocá-los, ou simplesmente expô-los.

 No Brasil, as palavras "propaganda" e "publicidade" se tornaram sinônomos. Mas em outros países, como França, Espanha, Portugal, as duas palavras são usadas em momentos distintos. O termo "propaganda" nestes Países, é usado sempre que se procura trabalhar uma informação de valor subjetivo, como o respeito e confiança que a marca adquiriu ao longo do tempo, divulgação de ideologias, seja políticas ou religiosas. Enquanto "piblicidade" é para a divulgação mais usual, veículadas nos meios de comunicação de massa referente aos produtos de uma marca.

 Em um cenário que a tecnologia evoluiu, e evolue de maneira constante, já não são mais perceptíveis diferenças no que tange a qualidade e durabilidade dos produtos entre as marcas. Por isso, a estratégia das grandes empresas é buscar persuadir o consumidor, se utilizando do valor que suas marcas possuem, exaltando aspectos de seu perfil Institucional mais relevantes dentro do cenário atual, que reflitam em elementos positivos como, "Respeito ao consumidor", "Confiança", "Responsabilidade Social", "Tradição", etc.

 A idéia é que não basta mais apenas divulgar as qualidades de seus produtos, considerando não haver muita diferença entre eles e os da concorrente, é necessário persuadir o consumidor, para efetuar a compra, lhe inserindo informações que o faça, ao olhar a marca, lembrar de suas práticas e história que possue, lhe gabaritando.

 Deixo como indicação de leitura, para se aprofundar no tema, a obra do Sr. Francisco Gracioso, "Propaganda Institucional. Nova arma estratégica da empresa." Ed. Atlas., 2º Edição. 2006. O livro também aborda como a Marca, vêm se alterando e ganhando cada vez maior importância em nossa época.