Seja bem vindo.

A verdade pragmática é aquilo que é real de um sistema de valores, mas como verdade e realidade não são sinônimos, buscaremos, a partir da nossas verdades e realidade, trazer textos sobre tudo. Este blog também abordará assuntos acadêmicos referentes à psicologia e comunicação institucional. E com o tempo esperamos adicionar mais assuntos através de outros colaboradores.



sexta-feira, 17 de junho de 2011

Muito além do cidadão Kane









Restante espalhado puraí...
Quem sabe a procura te deixe longe da emissora tempo o suficiente para se salvar.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mais uma regra pra seguir.

Créditos em seu devidos lugares...

Na história da humanidade, e isso se repete em outros caso de seres-vivos, sempre houve um líder, um rei, um deus, um governo ou um ícone a quem depositar a culpa, pois somos isso, essa covardia em assumir os erros e a culpa pela falha. Lógico que é muito mais fácil apontar um culpado e odiá-lo pelo erro, atualmente os governos fazem isso. Mas não vemos o que causou o fato aversivo.
Todos nós sabemos que não há minoria que resista à maioria, mas vivemos na merda, desgostosos da vida enquanto tudo poderia ser melhor, pois sabemos também que somos facilmente comprados. Ou você acha que aquele guarda-costa do deputado corrupto é a favor dos atos do seu empregador? Enquanto estiver ganhando seu quinhão foda-se o resto... estou errado? Sim, não posso e não devo generalizar, julgar, discriminar e mais outros comportamentos socialmente mal-vistos, mas nossos lideres fazem isso explicitamente, enquanto em seus discursos retóricos desviam a culpa e dissimulam os fatos. Afinal eles nos representam, se são corruptos é porque somos também.
Nenhuma novidade até então, mas o que me incomoda é o fato de nós (gostaria eu me excluir) sempre queremos mais uma regra pra seguir e eventualmente quebrar, numa relação sadô-masô, aquilo que buscamos avidamente nos faz mal, mas nos satisfaz.
Logicamente nem tudo é culpa nossa, os detentores do poder utilizam de regras como mantenedor do poder, fazem parecer (já conseguiram) natural seguir as regras, que sem regras a anarquia e o caos levariam todos a um trágico fim. Essa coerção começa desde a primeira instituição que encontramos: a familia, e esta renderia uma ampla discussão (renderá futuramente).
As leis são desiguais, não funcionam plenamente e podem ser transfiguradas, interpretadas e modificadas sem notarmos, servem para nos oprimir e coagir, faz-nos depender dela, tanto para proteção quanto para beneficio, quer que notemos somente o suficiente para não rebelarmo-nos ou questiona-la, mas há e sempre haverá seus defensores, mesmo entre os prejudicados. Não estou incitando a nada, mas reside em meu interior fortemente a vontade de ver tudo ruir.
...Aqui também.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A vida sem internet

Olhar cômico de como seria a vida sem a internet, ou de tudo de descartável que ela ofereçe...

sábado, 23 de abril de 2011

"Pleno"

Imagem: G1.com
 Ele nasceu em um casebre frágil e de aspecto sujo propiciado pelo tempo. É da região superior do país. Cresceu entre muitos irmãos com pouca comida e vestimenta. A diversão era feita por brincadeiras que exigiam apenas o corpo.

 Seus olhos cresceram e viram dor e necessidade. Seus pais não eram tão intangíveis o quanto pensava. Percebeu que sua presença não era bem vista mesmo tendo boa conduta. Era necessário que seu corpo trouxesse significados, marcas, rótulos e seus bens uma mensagem: poder. Ele não tinha muitas marcas. E só tinha o poder de seu corpo. Mas o seu espírito alegre e espontâneo conseguia quebrar resistências.

Resolveu que iria ser palhaço. Porque era bom nisso. E é uma forma de sobreviver e conseguir marcas, poder. Com muito esforço claro.

Entrou para o circo de sua cidade. Lá, de corpo e alma espalhou o seu talento. Ele deixava as pessoas felizes e isto o alegrava. Mas ele e sua família ainda sofriam muitas dificuldades. Notou que precisava mudar de circo. Precisava ir para o circo maior onde acabaria com as suas dificuldades e da família.

Refletiu que para mudar de circo precisava ser um palhaço melhor. Olhando bem, ele não era ele próprio onde estava. Era mecanizado, engessado, sentiu-se substituível. Teria que ser único. Resolveu andar sozinho e fazer palhaçada. Sem interferência. Com assinatura própria, ou melhor, como tem uma certa dificuldade na escrita, um dedo próprio. Queria a perfeição. Ser um perfeito palhaço. Marcas. Poder.

Inventou um estilo próprio. Uma voz. Observou grandes palhaços. O que funcionava e o que não ia bem. Atentou para os temas que faziam e fazem grande sucesso para as suas piadas. Aprendeu humor corporal. Criou uma fantasia. Um personagem. Peruca, boina, bigode falso, roupas coloridas. Se tornou um mestre. Precisava ser reconhecido. Teve a ideia de fazer uma música. Seria o seu cartão de visitas. Um slogan de tema popular aliado aos seus trjeitos cômicos.

Fez um estouro. Todas davam risada dele e o chamava de grande palhaço. Entrou para o circo maior. Com o acesso a um público tão grande conseguiu suprir as suas necessidades e da família.

Imagem: http://www.renildanews2.jex.com.br/

Mas ele não se contentou. Achou que com mais esforço conseguiria ser um palhaço melhor e como consequência teria mais poder. Ficou obcecado. Queria atingir um nível de palhaçada que nem sequer conhecia. E conforme o tempo passava e sentia a sua imobilidade, estagnação, se angustiava. Não sabia mais o que fazer.

Até que veio o convite. Um palhaço de alto escalão precisava de apoio do público para fazer com que seus amigos, palhaços impopulares, voltassem a frequentar o grande circo. Ao constatar a popularidade de nosso palhaço e o desconhecimento do desrespeitado público sobre as normas de acesso ao grande circo, o convida para concorrer a uma vaga em nome de sua zorra.

Nosso palhaço não se atraiu inicialmente, mas o palhaço de classe demonstrou as vantagens: "Fantasia da melhor qualidade. Poderá até fabricá-las e vendê-las. Ótimo ambiente, todos dão gargalhadas por lá. O nosso salário?! Sempre nos faz rir. Horário flexível. Entramos e saímos a hora que quisermos. Fingirmos trabalhamos com metas. Temos assistentes pra tudo. Nem mais nossa bunda limpamos. Pode-se levar familiares. Quantos quiser. Prezamos o convívio em família. Pode-se insultar tudo e a todos. Temos imunidade".

Nosso palhaço ficou maravilhado. Era o que procurava. Ponderou que a perfeição da palhaçada chegaria somente quando ele, ao ser apontado de palhaço, pudesse apontar de volta e também usar o termo. "A perfeição da palhaçada não é restringir o palhaço a uma só pessoa, no caso eu, mas fazer com que todos sejas palhaços. Todos terem papel de igual importância na construção da piada. Fazer um estado e até um país inteiro de picadeiro. Pode-se dizer que a perfeição do palhaço não pode ser alcançada por uma individualidade, mas em uma ação conjunta que constrói o palhaço 'pleno'".

O palhaço foi eleito.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sim é sim, não é não.

Gostaria de começar com uma pergunta: Por que temos que escolher?
Ao contrário de muitos, muitos mesmo, penso que não somos livres e nunca seremos. Quando você saio pela uretra do seu pai em direção ao ovário da sua mãe, você já não era livre, mesmo que você não fosse alguém.
Nós sempre temos que fazer uma escolha e ao escolhermos uma opção dentro de um leque limitadíssimo, abrimos mão de todas as outras possíveis escolhas.
Mas não trago este texto pra elucidar sobre as escolhas, gostaria de abordar a ortodoxia.
Se alguém lhe pergunta se gosta de algo, no mínimo quem questionou espera ou um sim ou um não, quase como se não tivéssemos outra resposta. Não sei, tanto faz não é aceitável, mesmo quando não se tem conhecimento do objeto em questão e sempre fica um certo vazio quando praticamos essas respostas. Isso se dá pro nossa limitação, por ficarmos preso ao presente, ao material, abominamos os nossos erros e falhas, não refletimos sobre a nossa realidade.
Um questão que me faz pensar horas a fio é o homossexualismo. Obrigatoriamente um homem tem que gostar de mulheres? E se ele não gostar nem de mulheres e nem de homens? Por que temos que escolher? quem dita as regras? Acho que agora seria o momento apropriado para inserir a religião, mas penso que textos adaptados e retraduzidos de milênios atrás, de uma língua extinta e estreita de uma outra cultura não possa ser levado em conta...
Somos seres racionais, ora todos os animais são, é só uma questão de perspectiva e percepção. Nos diferenciamos pelo fato de pensarmos abstrato, de planejar acontecimentos e ações, de medirmos conseqüências, etc. mas principalmente por não termos instintos, apenas impulsos, logo cai por terra uma das maiores desculpas para ânsia do sexo. Não há como negar que há um impulso sexual no bicho humano, mas quantos não passam uma existência inteira sem consumir o ato? Penso eu, que aprendemos a sermos gregários, logicamente dependemos de nossa mãe, sim somente a mãe, para sobreviver é inevitável e de vital importância aprendermos uma série de valores com nossos pais, incluindo a consciência de que temos que fazer escolhas na vida, como algo imposto pela natureza. O que de fato é, mas a natureza não nos obriga a gostar de algumas coisas e odiar outras, mas fazemos mesmo assim.
Venho propor uma nova percepção da vida: A reflexão. As coisas são difíceis por que não estamos prontos, e nunca nos preparamos para isso, falhar é observar empíricamente onde somos fracos, escolher é abdicar, tudo é relativo.
Afinal o que é liberdade mesmo?

sábado, 16 de abril de 2011

Comprar, tirar, comprar

O vídeo Comprar, tirar, comprar relata como a indústria programa seus produtos para durarem menos do que são capazes para poder movimentar a economia mais agilmente. É espanhol. Com legendas.


Comprar, tirar, comprar from Dinero Libre on Vimeo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vínculos entre cliente e empresa

 São cinco os tipos de vínculos que há entre cliente e empresa:

- Valor da marca=vincular o cliente pelo status;
- Comportamental= comportamento dos colaboradores;
- Tecnologia e comodidade=o que ela investe em comodidade, o que ela oferece;
- Pessoal=vínculo com a pessoa;
- Valor=algo a mais que oferece ao mercado. Diferencial.

O relacionamento entre cliente e empresa, acaba gerando classificações pela última, a chamada carteira de clientes.
Carteira de clientes é a classificação que as empresas formulam para os seus usuários, quando estes são dotados de características iguais. Que são rotulados da seguinte forma:

- Investimento=comunicação dirigida. Explorar potencial. Clientes que podem manifestar interesse pelo serviço ou produto em um futuro próximo;

- Administrativo=comunicação para mantê-lo. Cliente há muito tempo da empresa, habituado aos processos de abordagem, venda e uso de produtos.

- Disciplina="Doutrinar aos poucos" que não sabe usar o produto, que não está satisfeito.

- Demissão= investimento sem retorno. Cliente nunca satisfeito. Não consegue doutriná-lo. Em outras palavras: "enche o saco!".

sábado, 9 de abril de 2011

A banqueira dos pobres

Alessandra França, diretora  presidente do Banco Pérola
Imagem:  www.flickr.com/photos/m_alves/5536097947/

 Iniciativas como a publicada na edição de domingo, 20 de março de 2011, do jornal Diário de São Paulo é que fortalece a minha convicção que vale mais a pena se torna uma pessoa bem estabelecida na sociedade, para contribuir e promover ajuda e mudanças para a camada mais pobre, do que se filiar a um partido político.

Alessandra França,25 anos, é diretora presidente de um banco que empresta dinheiro a trabalhadores informais ou desempregados que querem montar o seu próprio negócio - o Banco Pérola.

Diz ter se inspirado na experiência de Muhamad Yumus, economista bengalês, vencedor do Nobel de economia em 2006, "o banqueiro dos pobres".

Em um ano e quatro meses o Banco Pérola 53 mil reais a 44 pessoas. Dos 44, 52% já conseguiram se formalizar.O limite máximo concedido é de cinco mil reais, a média tem sido de 1.600 com juros fixos de 4% ao mês e sete meses para pagamento. Requisito básico exigido é ter idade entre 18 e 35 anos.

Claro que a ideia e a gana para concretizar o projeto não provém apenas da leitura sobre um economista bengalês. França, sentiu a necessidade de colocar a ideia em prática por saber das dificuldades que as pessoas passam para estabilizarem. O conhecimento vem de suas próprias experiências e da família. Do pai caminhoneiro, da mãe costureira e de jovens atendidos pela ONG onde trabalhava.

 É o que falta ao Brasil. Ação de iniciativa privada. O benefício é notado em uma velocidade muito maior do que qualquer ação promovida pelo estado, pois envolve menos burocracia. A qualidade do serviço é superior porque há menos corrupção. Não é necessário tapar o nariz e mergulhar em uma fossa de acordos tenebrosos para prosseguir com uma ideia ou esperar o apoio de uma sociedade indiferente. Basta ter vontade e recursos. E se você tem o primeiro já é meio caminho andado para conseguir o segundo.

É por isso que é fundamental investir em educação. Quanto mais pessoas capazes em sair do estado de extrema pobreza a um estágio que possa oferecer um mínimo de retorno para a sociedade, estaremos mais próximos de uma nação justa. Por que a maioria que sente as dores da pobreza não consegue ficar indiferente a homens na mesma situação.

Deixo de lado as grandes indústrias porque seus donos não são homens. Eles acham que não é justo pagarem mais impostos para ser investido no coletivo, por oferecerem maravilhosos empregos de um salário mínimo e movimentar a economia de produtos de segunda linha. Muito obrigado grandes empresas.

Iniciativas, como a de Alessandra França devem ser incentivados e aplaudidos. Meus cumprimentos.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Livro Jogo Sujo: o mundo secreto da FIFA.

Do blog do Juca Kfuuri


Enfim, chega ao Brasil o livro do bravo jornalista inglês Andrew Jennings, livro que a FIFA quis proibir e que vendeu feito água pelo mundo afora: JOGO SUJO.
O livro estará disponível nas livrarias  a partir desta  segunda-feira, 11 de abril.
Custará, com 352 páginas, R$ 49,90.
E quem quiser se antecipar, uma dica: clique no sítio da Panda Books.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Características do consumidor

 Para qualquer ação de marketing uma das primeiras providências a serem tomadas (se não for a primeira), é em relação as características do consumidor. Com o mercado cada vez mais segmentado o produto provavelmente possuirá um público-alvo. E é necessário conhecê-lo, para poder construir um plano de comunicação com risco de falha reduzido.

  Primeiro é preciso identificá-lo. Ele pertence ao:

- Público interno? (De dentro da organização);
- Público externo? (O inverso do de cima [dã]);
- Público potencial? (Que demonstra interesse);
- Público técnico? (Que trabalha com o produto).

Feito isso, o próximo passo é conhecê-lo.

 Para conhecer o consumidor geralmente inicia-se pela obtenção de informações em quatro áreas:

- Demográficos: classificá-los. Pertence a classe A? B? C?;
- Comportamento do consumidor: como e onde ele compra, o que ele sente e   quer. O que pensa;
- Conhecimento: o que ele entende, o que conhece sobre o produto, serviço e marca;
- Processo de compra: como fazer o cliente comprar. Modelo Aida (Atenção, interesse, desejo e ação de compra), acrescenta-se o "s" de satisfação.

 Com a obtenção dessas informações seja através de pesquisa direta, Mkt de relacionamento etc. Terá uma noção sobre a melhor forma de abordá-lo, o tipo de linguagem ideal a empregar. Linguagens que são:

- Técnico: explicar o produto. Cliente que entende de termos técnicos. Público específico;
- Números: cliente que é atraído por números, "1o empresa", "66 prestações";
- Emocional: Persuasão, apelativo.

sábado, 2 de abril de 2011

A melhor paródia dos últimos tempos!

 Um cliente da Dafra muito enraivecido pelo vários problemas que a moto vinha apresentando, e com falta de peças de reposição já que a montadora não estava conseguido cumprir a demanda, resolve parodiar o comercial estrelado por Wagner Moura, despejando toda a sua fúria em uma versão engraçadíssima. Virou febre na web.

Coloco o original para notarem como ficou perfeita a dublagem e como foi muito bem utilizado as palavras chaves do texto oficial:


ORIGINAL



Segue a versão editada:


 PARÓDIA

quarta-feira, 30 de março de 2011

P's e C's

4 ps do marketing, 4 ps marketing, marketing mix, 4 ps de marketing
Imagem: aartedevender.blogspot.com
Todo mundo já conhece a história dos 4 p's certo? Produto, praça, preço e promoção.

 Mas e os 4 c's? e os 7 p's?

 Saiba que cada um deles corresponde a determinadas épocas do marketing. Mas antes de falar dos c's e dos outros p's, vamos nos fixar mais um pouquinho nos 4 p's.

 Os 4 p's surgiu em meados  dos anos 60, fim dos anos 50, onde todas as atenções era voltada ao produto. Veja as características da época:

- Pouca variedade de produtos;
- Procura maior que a oferta;
- Consumidores pouco exigentes;
- Pouco risco nas decisões;
- Muitas oportunidades e poucas ameaças.

  Com este cenário é compreensível o foco somente no produto. Mas o cenário no transcorrer do tempo foi se modificando. Com o desenvolvimento econômico e tecnológico, a disputa de mercado se tornou muito acirrada, com a oferta de produtos se multiplicando e de qualidade parecidas criando uma grande necessidade de diferenciação. As pessoas, com tanta oferta disponível, precisam serem convencidas com bons argumentos que se mostrem vantagens reais, para comprar o produto, se tornando mais exigente passando de consumidor a cliente.

 E qual a diferença de consumidor e cliente? Vamos lá.

 Consumidor é um número. É o camarada que simplesmente compra o produto, sem questionamento, sem pesquisa, que não opina, que não cria um diálogo com a empresa. Consome como uma necessidade natural indiscutível.  O cliente é o oposto. É contestador, cobra qualidade, vantagens, lucro, opina sobre melhorias, precisa ser convencido que de fato realiza um bom negócio.

 Ou seja, para se diferenciar, as marcas começaram a ouvir o cliente, conhecer as suas exigências e conhecê-los também. Nesta fase foi criado o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), por exemplo. Além de pensar em planos de comunicação mais eficientes, pautados por pesquisas, estudos, para ser certeiro, pois os riscos são maiores e os concorrentes trabalham sob o erro do outro.

 Daí a origem dos 4 c's e 7 p's.


Imagem:  www.portalsaofrancisco.com.br

 4 c's

 Cliente, custo, comodidade ou conveniência e comunicação.

  O cliente é o centro das atenções.

7 p's

  Os 4 p's + processos, pessoas, evidências físicas (calma, eu não sou burrinho, em inglês fica           Physical evidence)

Aqui não só o cliente é o centro mas o serviços também.

Afinal, por mais eficiente que seja a comunicação, o que prende mesmo o cliente é a qualidade do serviço, os "processos" e "evidências físicas". Este último é a costumização do ambiente e do produto, fazendo com que seja convidativos, atraentes, trazendo conforto e segurança ao usuário.

Imagem: consulbox.wordpress.com


Há casos de empresas que sobrevivem apenas pela eficiência do seu serviço, sem grande exposição na mídia, pela boa reputação que conquistou perante os seus clientes.

 Coloco as características dessa época (a nossa época):

- Muita variedade de produtos;
- Oferta maior que a procura;
- Antes consumidor, agora cliente;
- Risco elevado nas decisões;
- Pouca oportunidade e muitas ameaças.






sábado, 26 de março de 2011

E a gestão inovadora?




Imagem: mensonge.zip.net

 O aumento da tarifa do ônibus e metrô praticados na cidade de São Paulo, reafirma o que todo mundo já sabe: o papo de período eleitoral de "gestão moderna", "inovadora", do "século XXI", em hipótese alguma deve ser levado a sério. Pois as autoridades não demonstram o mínimo de esforço em realmente serem o que prometem quando fazem tal ato.

 A equação é sempre a mesma: não há dinheiro, não temos mais fontes de recursos. A saída? Elevação de impostos. É o que todo político pensa e executa. É por isso que são taxados das piores coisas possíveis, porque as atitudes que tomam são iguais da banda podre.

 Ora, uma gestão inovadora é fugir do senso comum, das atitudes mecanizadas, de achar soluções mais viáveis para assuntos delicados e que interfiram frontalmente na vida dos cidadãos. É para isso que julgamos escolher o melhor candidato para governar. O "arroz com feijão" é o decreto de um novo período de vácuo, da continuidade da mesmice e da falta de resolução dos grandes problemas, a oficialização da troca de nomes e de siglas apenas, e não de uma gestão de identidade própria, com personalidade.

 Será mesmo que não é possível realizar cortes de gastos? Em lugar algum? Ou investir para que esses cortes ocorram?

 Há um distanciamento muito grande entre poder público e população. Deveria se utilizar mais os meios de comunicação para manter um diálogo frequente com a sociedade. Expor balancetes, demonstrar os setores que foram investidos, os que foram menos e  o porquê. Solicitar opinião, fazer a sociedade se sentir parte da gestão, tendo poder de influência em algumas situações. E pedir também ajuda. São gastos milhares de reais para a reposição de tampas de bueiros por exemplo, pois são roubados por usuários de drogas ou não usuários. O mesmo ocorre com as cestas de lixo, que acarreta em consequência mais grave como o emporcalhamento das vias públicas, porque vândanlos, babacas, imbecis destroem o patrimônio público, obrigando a construção de lixeiras de concreto, de custeio mais caro e processo de produção demorado. Dinheiro que poderia ser investido em outros setores. Poderia usar as ferrametas de comunicação para provocar a conscientizaçao do problemas para as pessoas, e solicitar que denunciem ao flagrarem o vandalismo, explicando o benefício para a população do impedimento desta conduta. Mais interessante ainda seria aplicar multa do mesmo valor do que foi danificado para o pego em flagrante. É nisto que falo, quando digo em investimento para corte de custos.

 E comunicação é só um exemplo. Mas reconheço que é inútil qualquer tipo de exemplificaçao ou de argumentação, como tuítei tempos atrás sobre a ministra da cultura Ana de Hollanda, a atual gestão representa o pensamento defasado de uma cultura política. Nos restam torcer para o surgimento de alguém capaz de mudar as práticas de sempre, e claro, torcer mais ainda para que o povo julgue acertadamente, já que erra miseravelmente na maioria de suas escolhas políticas. E não me venha com conversa que o país melhorou por causa das últimas escolhas políticas, melhorou apesar de nossas escolhas políticas, pois nossa terra graça a Deus é abençoada demais.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Waldez Ludwig

Toda simpatia e conhecimento de Waldez Ludwig , que dá ensinamentos valiosos sobre mercado de trabalho.

sábado, 19 de março de 2011

O "nada" em diferentes culturas

Imagem: wqs-verdadedomundo.webnode.com.br

 A polarização em muitas ocasiões é perigosa. Geralmente um gosto pessoal permeia as palavras críticas, que desvia dos fatos e cai no âmago do "eu", a essência camuflada de imparcialidade. Espero não cair nisso.

O esgotamento dos assuntos e fórmulas na TV nas últimas duas décadas produziu ideias inovadoras e outras horrorosas, isto em escala global.

Nos EUA do início dos anos 90, o processo de desconstrução da ilha da fantasia da televisão (que em seus primórdios transpôs para as telas o universo fantástico dos quadrinhos e da literatura de ficção científica) chegou ao seu ápice com a fórmula do "nada", onde a realidade das pessoas é exposta e por mais ilógico que isto pareça, acabou dando resultado. Logo o conceito do "nada" se espalhou pelo mundo, até chegar ao Brasil.

E é aí que notamos de maneira clara a superioridade intelectual de uma cultura em relação a outra.

Imagem:  mundolivredownload.blogspot.com

Vamos pegar a pedra bruta, "o nada". A fórmula do nada consiste em relatar o cotidiano das pessoas comuns, sem propriamente seguir uma narrativa, apenas expor conversas de assuntos banais e atividades corriqueiras. Nos EUA, o coeficiente desta fórmula resultou em séries maravilhosas como Seinfeld e Friends, embora este último possua uma linha narrativa com foco determinado,  (a relação de Ross e Rachel nas primeiras temporadas e depois o retorno nas temporadas finais).

No Brasil a equação resultou em um formato copiado chamado Big Brother Brasil. Seinfeld, Friends e o Big Brother possuem a mesma temática de diversificar sobre o nada, o banal, o cotidiano das pessoas. A diferença é que os americanos preferem a ironia ao nonsense, o refinamento ao escracho vulgar, a ponderação como alicerce da construção da piada, ou melhor, da observação espirituosa, do que a expressão descerebrada, chula, proferida em tom jocoso. A exploração de um fato do que a exploração de um indivíduo.

Imagem: poptude.blogspot.com

O Big Brother não é só cactos, é interessante observar - principalmente quem estuda comportamento humano - o modo de agir e raciocinar do indivíduo enclausurado em um micro universo longe do que lhe é comum, com pessoas desconhecidas. Mas é só. Enquanto as séries americanas citadas nos passam referências culturais e reflexões hilárias do que nos é comum, o Big Brother dialoga com a degradação que o ócio provoca, o tédio materializado em imagens. É como viver um domingo vazio, e procurando esquecê-lo ao ligar a TV, nos encontrar-mos na tela fazendo o mesmo, jorrando ócio e tédio em um ponto fixo. A convergência de dois vazios tão óbvia quanto desapercebida por muitos expelindo em forma, essência e ação, um descomunal "nada" inutilizando o tempo que vivemos.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O que é mídia espontânea?

  Mídia espontânea é toda repercussão gerada por um fato peculiar, um erro intencional ou não, uma repercussão de uma atitude ou abordagem polêmica que acaba ganhando mais destaque do que a propaganda em si, fazendo com que seja vista mais pela curiosidades das pessoas em relação ao ocorrido do que pelo interesse que o produto desperta, ganhando destaque não só no veículo que se comunica, mas em outros como jornais e revistas, e no fenômeno moderno: as redes sociais.

Isto atrai um público maior do que o esperado, não só o público-alvo, como todos os públicos, fazendo com que a marca e produto seja exposta numa escala muito maior do que foi investido no marketing.

Casos de mídia espontânea recentes, foi o caso da Devassa, com a socialite Paris Hilton como destaque da propaganda. Um grupo de mulheres denunciou para o Conar que o comercial ofendia a mulher a tratando como objeto, além de ser provocante demais para os horários que estava sendo veiculado, o que repercutiu muito na mídia em análises e debates sobre se a denúncia era um exagero ou uma atitude adequada. A mesma marca causou nova polêmica este ano colocando como garota propaganda Sandy, a cantora, mostrando o seu "lado B", estilo mais provocante e arrojado, onde ela dança  em cima da mesa de um bar uma música sensual,o que causou surpresa por ser reconhecida pelo seu recato.

Outro caso foi o da Havaianas em que a atriz Fernanda Paes Leme aparece na propaganda sem umbigo, um erro chocante de photoshop. Uns dizem que foi intencional para gerar mídia espontânea, outros não suspeitam de jogada ensaiada, acreditam que foi mesmo um chute horrível. Mas isso vai da análise de cada um.

sábado, 12 de março de 2011

As redes sociais estão realmente matando os blogs?

Imagem: devilsworkshop.org


Artigo muito interessante publicado por Claúdia Valls no site IDGNOW.


Recentemente, um artigo do New York Times afirmou que os blogs estão perdendo espaço para as redes sociais. É uma meia verdade. Apesar do título pessimista, e até alarmista, a matéria do NYT trata muito mais da mensuração de dados de uma pesquisa do que de um o anúncio formal da morte dos blogs.
De 2006 a 2009, a atividade de blogar caiu pela metade entre os adolescentes de 12 a 17 anos; atualmente, apenas 14% destes adolescentes têm um blog. Entre os jovens de 18 a 33 anos, 2% deixaram de manter um blog em relação aos anos anteriores. Entretanto, apesar do que nos dizem os resultados da pesquisa da Pew Report, houve um aumento de 25% de adultos blogando em relação ao período estudado.
Esta previsão – a morte dos blogs – ronda a web desde o surgimento do Facebook e do Twitter.  Da mesma forma que pensaram que a televisão “mataria” o cinema e a internet aniquilaria todas as outras mídias, não acredito nesta verdade apocalíptica.
Vejamos alguns dados que embasam minha opinião:

  • São nos blogs que as melhores discussões acontecem;
  • Os blogueiros usam outras ferramentas de redes sociais para atrair mais leitores para seus blogs;
  • Os blogs são as únicas mídias que ajudam os usuários a serem encontrados, juntamente com seus textos, vários dias depois de publicados;
  • A utilização de blogs está crescendo entre adultos maiores de 34 anos – os internautas de 34 a 45 anos fizeram com que os blogs tivessem um crescimento de 6% em relação a 2008 e 2009. Entre os de 46 a 55 anos, o crescimento foi de 5%, enquanto que entre os “coroas” de mais de 65 anos houve um crescimento de 2%.

Por falar em números, li na coluna da Andréa Dunningham – Mercado Digital – que a ComScore, empresa de pesquisas do universo da web, divulgou um estudo no início de fevereiro revelando crescimento de internautas no Brasil justamente entre os mais velhos (entre 45 e 54 anos). E que a audiência dos blogs, em particular, é 21 pontos maior do que o restante do mundo (71% contra 50% da média dos outros países).
Segundo Elisa Camahort Page, co-fundadora do site BlogHer, “Se você está buscando uma conversa com conteúdo, você procura um blog. Ninguém achará o mesmo no Facebook ou nos 140 caracteres do Twitter".

Aparentemente, Toni Schneider, da empresa Automattic, concorda com a afirmação de que os blogueiros utilizam as ferramentas das mídias sociais para promoverem seus próprios blogs. Ele disse que esses “escritores” virtuais usam com frequência tanto o Facebook quanto o Twitter para badalarem seus sites e aumentarem sua audiência. Não se trata de competição entre mídias, como se pode pensar, mas de um complemento. “Há muita fragmentação”, afirma Schneider, “mas, neste ponto, qualquer um que leve seu blog a sério está usando vários tipos de mídia para aumentar seu tráfego”.
Em seu artigo no NYT, o articulista Verne Kopytoff  cita que os blogs são ótimas ferramentas de marketing. Se você procurar alguma validação sobre este tópico, poderá perceber que o blog proporciona uma exposição que, nem o Facebook, nem o Twitter, oferecem. Eis os motivos:

  • blogs ajudam as pessoas (clientes, fãs, consumidores) que não o conhecem um produto a descobri-lo.
  • blogs reforçam sua marca para os indivíduos que talvez já tenham ouvido falar de você, mas ainda não tenham feito contato.
  • blogs auxiliam a manter sua audiência atualizada para  compartilhar informações com outros leitores que, potencialmente, tenham interesse em você ou em sua marca.

Poderíamos até dizer que os blogs estão em declínio entre os jovens – e somente entre os jovens – pois sua queda mais significante se deu entre adolescentes. O que interessa para essa garotada é manter-se em contato com os amigos e familiares – coisa que o Facebook faz com extrema competência.
Devo dizer que, com mais de 34 anos, nada me faz sentir tão obsoleta do que perceber que os hábitos e comportamentos de várias gerações – Geração X, jovens Boomers e Boomers mais velhos – não contam, em relação ao que fazem os teens.

Matt Mullenweg, fundador e desenvolvedor do Wordpress, fez várias considerações sobre a reportagem do New York Times: “O título provavelmente foi escrito por um editor, e não pelo autor, porque apesar de o artigo enfatizar os dois adolescentes que preferem o Facebook aos blogs, as estatísticas mostram o crescimento de todos os principais serviços de blog – mesmo o Blogger, cujos número de visitantes globais únicos cresceu 9% ( 323 milhões de pessoas), “o que significa que cresceu cerca de seis Foursquares só no ano passado (no mesmo período, WordPress.com cresceu cerca de 80 milhões de visitantes únicos de acordo com o QuantCast).”  Na realidade, o Wordpress teve mais de seis milhões de blogs criados somente em 2010 e suas pageviews cresceram em 53%.

Uma boa metáfora afirma que blogs são o jantar, enquanto o Facebook e Twitter são a sobremesa. Todo mundo adora sobremesa, porque é doce e sexy. Isto é particularmente verdade quando se trata de crianças, que irão apressar o jantar ou não comê-lo em absoluto, porque estão muitos animados com a guloseima. De certa forma, seu comportamento sobre a sobremesa explica o seu (não) interesse em blogs. Eles preferem o Twitter ou o Facebook.

Blogs e sites de mídias sociais como o Facebook e o Twitter se complementam. Fim da história.
Sem blogs, as pessoas teriam menos conteúdo interessante para compartilhar no Facebook e no Twitter.
Sem o Facebook e o Twitter, os blogueiros teriam mais dificuldade em conseguir os leitores.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O projeto parte 2: mensuração de resultados

É a última parte do projeto. Para a pessoa que porventura me lê pela primeira vez não ficar boiando, faço pela última vez um resumo. Em Novembro e Dezembro do ano passado começei a postar sobre um projeto que estava desenvolvendo na universidade juntamente com o grupo/agência Láurea Comunicações. 

Este projeto consite em elaborar um plano de comunicação institucional interna para uma empresa, tendo como princípio um hipotético patrocínio da empresa para com a 29o Bienal de Artes de São Paulo.

 Ele foi dividido em 2 partes: a primeira que postei no período citado acima compreendia em analizar a organização e o evento, e identificar pontos sinérgicos entre os dois que justificasse um eventual patrocínio, como também analisar de que forma poderia ser usado institucionalmente. Além de analisar as circunstâncias, o cenário em que ocorria tal patrocínio, a situação da empresa, sua PFOA ou FOFA. A segunda parte que começei a postar em Fevereiro deste ano e que se encerra neste post, fala sobre as ações, os meios e veículos utilizados para a realização da campanha interna, públicos-alvos, objetivos, cronograma e por fim mensuração de resultados, o assunto do post.


 Mensuração de resultados é a forma de se obter o desempenho das atividades postas em práticas. Pode ser feita através de uma pesquisa, no famoso corpo a corpo, pelo número de acessos se for uma plataforma digital, quiz, debate. Essa decisão precisa ser ponderada pois é necessário justificar o porquê da adoção destas práticas, demonstrar porque ela seria mais eficaz do que outra ou mais vantajosa.

 Coloco o trecho do relatório que a Láurea comunicação desenvolveu condizente com o assunto.

 Semana que vem volta as postagens independentes, isto é, que não precisam da leitura de outras para a compreensão plena do que se aborda.

 Relatório:

  5 – Plano de Comunicação Institucional – Avaliação dos resultados


5.1  Avaliação dos resultados

Para mensurar os resultados, optamos pelo newsletter, pois através dele podemos ter o nível de satisfação obtidos na campanha, além de também ser uma forma de manter o interesse do funcionário no assunto. Existe um controle interno, onde temos como acompanhar as recepções e podemos saber quantas pessoas abriram o e-mail, enviado pelo departamento de comunicação e quanto tempo permaneceram no site. Este controle é chamado de “monitoramento de mensagens”. Outra forma de avaliação para mensurar a participação do público interno é anexar dentro do encarte um endereço eletrônico no qual o funcionário poderá obter maiores informações a respeito dos assuntos abordados.

Podemos avaliar o interesse dos funcionários através dos acessos.
Fica sendo então uma maneira eficaz para verificar resultados da campanha.


6 Referências. Sites utilizados para pesquisas:

http://www.fleury.com.br/
www.vejamidiakit/encartes
Orientações dos professores em aula

sábado, 5 de março de 2011

A grande jogada


Imagem:  blogdoarquibaldo.blogspot.com
 A extinção das torcidas organizadas só traria benefícios ao futebol, e não só pelo discurso pronto dos bestiários futebolísticos televisos, (salvo o Globo Esporte e o Cartão Verde), da paz nos estádios, o que não deixa de ser verdade, mas principalmente pelas reformulações que obrigaria na gestão do futebol e quem sabe até no comando do futebol.

 A média de público diminuiria substancialmente para os grandes públicos, pois torcedor de torcida organizada não tem medo da violência, por que é gerador dela, não liga em ser desrespeitado pela infraestrutura precária que é oferecida, como falta de banheiros, eles não têm respeito por nada mesmo, principalmente para com o outro, para com o patrimônio público, e com o patrimônio do próprio clube, pois suja e depreda com total indiferença; ou pela má organização da venda de ingressos, pois se aproveita da situação para burlar a lei e comprar mais ingressos que deveria. Enfim, é uma espécie de bactéria que quanto pior o seu organismo, mais ela se sente em casa, o que garante a continuidade destes problemas, porque para os cartolas o público comparecendo é o que importa pois ninguém se importa ao que é submetido.

 Com os estádios as moscas, deverá se pensar em uma forma de voltar a fazê-los cheios, considerando que o surgimento de bons times que jogam o verdadeiro futebol brasileiro é uma raridade, e o surgimento de craques que empolgam a torcida idem. Contar com o que se tem em campo não será uma saída, portanto, será necessário medidas no setor administrativo para tentar atrai novamente o público, medidas que demonstrem que vale a pena o custo benefício, como o barateamento dos ingressos, oferecendo um valor condizente a infraestrutura oferecida.

 Mas com o fim das torcidas organizadas, isto não será uma motivação para a volta do grande público? Não. Eliminaria o problema de violência nos estádios, mas os problemas estruturais citados permaneceriam, o custo  elevado e a questão dos horários que é um complicador também, o que aliás, com o esvaziamento, poderia até provocar mudanças nos horários, para facilitar para o público. (mudança de emissora, como já ocorre movimentação nesse sentido).

 É até contraditório, mas um golpe que leve a lona o futebol pode ser o melhor acontecimento para o esporte, pois toda grande transformação vem depois de um grande abalo, e como o futebol é uma raiz cultural do Brasil, uma instituição com milhares de seguidores que não conseguem se imaginarem sem, homens não faltariam para exigir e provocar mudanças.

quarta-feira, 2 de março de 2011

O projeto parte 2: Cronograma

 O cronograma deverá observar o tempo de planejamento da campanha, o tempo de produção dos veículos, o tempo de produção de cada um, (se for mais de um), e o tempo de mensuração dos resultados.

É bom deixar claro a duração da campanha, lembrando que a campanha não é somente iniciada quando os funcionários acabam tendo contato, interação com as ações desenvolvidas.Para os profissionais da área ela é iniciada desde o seu planejamento, logo, deve-se observar que a duração da campanha não se restringirá apenas em uma das partes, mas sim, no todo, sendo necessário ponderar quanto tempo de fato será necessário para o planejamento da campanha, da produção e circulação do material, e o tempo necessário para criar engajamento, interesse e memorização dos funcionários.

Coloco aqui o cronograma. Infelizmente não é o cronograma final que foi para o trabalho, mas serve para uma ilustração geral.

(Copie e cole na caixa de endereço).
file:///tmp/svpeb.tmp/svpgc.tmp/%22Cronogama.htm

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Rótulos e mais rótulos




Eu sou aguardente, podem me rotular
definam o meu gosto, sabor, paladar
composição química, graduação, destilação
bosta, tripa, pus, catarro, secreção
Rotule - me - Já!

Essa música chama-se Rótulo, originalmente gravada pela banda Mukeka di Rato. 
Uma coisa é certa, rotulamos. "vegetariano", "nerd/otaku", "gay", "chato", "pobre", "burro", "bonito". Exemplos não faltam, mas por que rotulamos?

 Construímos nossa realidade a partir da linguagem, e essa possibilidade de realidades pragmáticas são exploradas pelas instituições, que conformam nossa realidade. Nesse processo de forçar uma realidade relativa (social) sobre a subjetiva (individual) encontramos uma poderosa ferramenta que está em constante uso: a Tipificação. Em poucas palavras, a tipificação nos diz como agir, simples assim, mesmo mantendo nossa individualidade não podemos fugir ao padrão de comportamento estabelecido.
 Rótulos fazem parte da Tipificação, pois ao falarmos de um padre, por exemplo, nunca imaginaríamos ele molestando uma criança, pois não faz parte de sua conduta, e é essa nossa realidade social que nos diz isso, para pensarmos assim, mas não vemos que se trata de alguém necessitado de ajuda, apenas vemos-o com repulsa e ódio. Pois na nossa sociedade excluímos os diferentes de nós, sem sabermos que, quem definiu o que é o normal foi as instituições. E por instituições entendemos a família, o estado, o governos, as empresas/indústrias, sendo seus frutos direto a ideologia e a sociedade.
 Quando o homem começou a engatinhar rumo à evolução, foi necessário dar nomes às coisas, era uma questão de sobrevivência, pois bem, aprimoramos essa habilidade de nomear coisas durante milênios. Ao criar as instituições, perdeu-se o controle sobre elas, logo veio as ideologias para fazer a coesão social.
 Já somos rótulos: consumidor, eleitor, classe baixa. Bombardeados constantemente por pré-conceitos pré-concebidos, a sociedade se mantém, pelas instituições e por nós. ad infinitum.
Somos seres individuais, por mais que a sociedade esteja sendo forçada a uma homogeneidade por vários aspectos, não pode-se generalizar quando trata-se das características que torna-nos nós mesmo, não podemos deixar diluir nossa subjetividade com as outras, pois ai perderíamos nossa identidade.
Todos rótulos é pré-conceito, e piora quando levado como verdade absoluta para todo o infinito e além. Bem sabemos que alguem defenido como "pobre" não está fadado a ser "pobre" eternamente.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A causa necessária de tudo o que existe

Imagem: josiel-dias.blogspot.com
 Eu acredito em Deus. Acho que a possibilidade de sua não existência absurda. A teoria Darwinista tem um fundo de lógica, mas não responde ou responde de maneira muita vaga, uma questão essêncial: como ocorreu o princípio de tudo?

 Se somos fruto de uma mesma raiz que se desenvolveu e prevaleceu por intermédio da seleção natural, de onde viera essa raiz, como fora construída? Darwin explica que viemos de partículas, uma cobinação casual de substâsncias química e de energia provocou uma geração espontânea de vida, mas não diz o que motivou esta combinação. A falta desta resposta é angustiante, pois significa que a vida se deu por uma questão de acaso, que de repente o nada se fez tudo, e a qualquer momento, seguinto esta lógica, tudo pode voltar a ser nada. Que não há um propósito. A vida se fez de repente, que nehuma força agiu por trás. Isto me é muito implausível. Como explicar uma coisa dessas? Como enxergar lógica? Como algo nasce sem a influência de algo vivo? Como algo ou alguém pode nascer espontâneamente?

 Michal Denton, no seu livro, "Evolução: uma teoria em crise", relata: "Entre uma célula viva e o sistema não biológico mais altamente ordenado, tal como um cristal ou um floco de neve, há o mais vasto e absoluto abismo que se possa imaginar".

 O professor de física Freeman Dyson, não chega a admitir a existência de Deus, mas demonstra em suas afirmações, que é muito provável uma inteligência por trás da arquitetura e funcionamento do universo, embora eu fique curioso em saber o que ele acredita ser esta "inteligência":

 "Quando eu mais examino o universo e estudo os pormenores da sua arquitetura, tanto mais evidência encontro de que o universo, em certo sentido, deve ter sabido que nós estávamos chegando."

 Ainda:
 "Sendo eu cientista, treinado nos hábitos do pensamento e da linguagem do século vinte, em vez de nos do século dezoito, não afirmo que a arquitetura do universo prova a existência de Deus. Afirmo apenas que a arquitetura do universo é coerente com a hipótese de que a mente desempenha um papel essencial no seu funcionamento."


Imagem: kuryusthelord.wordpress.com
  De repente, se fez moda proferir discurso descrente em relação a Deus, seja para provocar impacto e chamar os holofotes para si, ou posar de intelectual, onde futebol e Deus são assuntos proibidos, por causa da ânsia de querer se ver diferente da maioria.

 Entendo que a impopularidade de Deus se construiu ao longo dos séculos devido a picaretagem da igreja, o seu oportunismo, manipulação, suas guerras "santas", mas é um erro confundir amor com casamento e fé com religião, como diria Machado.

Imagem: arca.da-alianca.zip.net

 Particulamente, acho a Bíblia um livro impressioanante, pelo poder que suas palavras provoca, os ensinamentos brilhantes que contém, principalmente em Eclesiastes e Provérbios; alguns até pioneiros que se comprovaram mais tarde, como o isolamento de pessoas infectadas por doenças transmissíveis, (no caso a lepra), princípios de saneamento básico como o enterro de excremento por debaixo da terra, sem contar o cumprimento de  profecias como a queda de Babilônia, cujo restos podem ser vistos hoje no sítio da antiga Babilônia. E como não pensar nos dias de hoje ao ler as passagens de Mateus, capítulo 24 e 25; Marcos cap. 13 e Lucas 21?  Independente que questionem quando e como fora escrita a Bíblia, é consenso que fora há séculos e a atualidade de algumas passagens é notória para dizer o mínimo.

 O deturpamento de suas afirmações pelas religiões a faz um livro ojerizado e questionado, por sempre servir de argumentação para atitudes estúpidas o que acaba proliferando a descrença em relação a Deus. Não quero dizer que se deve folheá-la e simplismente absorvê-la, sem a reflexão, o questionamento - toda reflexão é saudável - mas que se procure construir opiniões sem o alircerce de outras que não são suas, o ideal afinal.

 Mas enfim, não pretendo colocar em questão sobre quem é Deus ou o que é Deus, uma discusão aceitável, que parte do ponto que ele existe, e a questão é identificá-lo, ao contrário de se discutir se ele existe, que ao meu ver, um questionamento insensato.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O projeto parte 2: plano de ação

É tornar público o plano estratégico de comunicação para o público interno, envolvendo-o em todo processo de implementação do que foi planejado.

 É aqui que será colocado todas as ações voltadas para cumprir determinada meta que se faz necessário a partir do diagnóstico dos pontos fracos da análise PFOA, e que portanto seja coeso com o que fora colocado como objetivo após a ánalise, (ver "o projeto parte 2: públicos e objetivos")

Coloco exemplos destas ações no relatório desenvolvido e entregue para a banca avaliadora da universidade que estudo, pelo grupo/agência que participo:



3 – Plano de Comunicação Institucional – Plano de Ação
Mobilizar os funcionários a emitirem as suas opiniões sobre o desempenho das ferramentas, solicitando uma avaliação sob uma escala de nota de 0 a 10.Para estimular a participação, seria ofertado premiações para os melhores comentários.Isto serviria de termômetro sobre o desempenho das ferramentas e é outra forma de induzi-los a conhecê-las.

Através de um Quiz elaborado sobre o conteúdo apresentado nas ferramentas, os funcionários de melhor desempenho ganhariam entradas para passeios culturais que escolhessem.A medida ajudaria em transmitir o conceito de provocar o bem estar através da cultura demonstrando a importância que a instituição atribui á cultura, para repassar os seus valores.

A Bienal será apresentada com destaque em todas as ferramentas e sua divulgação será contínua. O objetivo será demonstrar a sua importância e o conteúdo será direcionado para demonstrar a sua história e os fatos marcantes de sua trajetória.

Um mural será criado expondo as fotos de todos os funcionários que comparecem a Bienal e as impressões que tiverem em relação ao evento.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Aula de hoje: Libertinagem!

Imagem: isabelaguanandy.blogspot.com

Estou tentando escrever posts mais otimistas, mostrar coisas positivas, exercer o elogio, para não ficar com cara de velho e chato que apenas ver o lado ruim das coisas. Mas não tem jeito. O absurdo está proliferado, e por mais que eu não queira notá-lo, é impossível não percebê-lo.

 A última é essa: Em um artigo publicado na edição de domingo do jornal Folha de São Paulo, 30 de Janeiro, de Luiz Carlos Silva e Miguel Nagib, se colocou em pauta se "a escola tem o direito de dizer aos nossos filhos o que é 'verdade' em matéria de moral?".

 A discussão surgiu porque pais de alunos de escolas públicas do Recife, protestaram contra um livro de orientação sexual do professor Marcos Ribeiro. Leia trechos do livro:

 "Olha ele fica duro! O pênis do papai fica duro também?
 Algumas vezes, e o papai acha muito gostoso. Os homens gostam quando o seu pênis fica duro".

 "Se você abrir um pouquinho as pernas e olhar por um espelhinho vai ver bem melhor. Aqui em cima está o seu clítoris, que faz as mulheres sentirem muito prazer ao ser tocado porque é gostoso".

 Só um pequeno detalhe: as crianças no caso, estão na faixa dos 7 aos 10 anos de idade.

 Conforme está escrito no artigo, coloco o trecho ainda mais polêmico e foco central do debate:

 " Alguns meninos gostam de brincar com o seu pênis, e algumas meninas com a vulva, porque é gostoso. As pessoa grandes dizem que isto vicia ou 'tira a mão daí que é feio'. Só sabem abrir a boca para proibir. Mas a verdade é que esta brincadeira não causa nenhum problema".

 Bom, eu amplio o debate, acho que tudo que fora exposto deve ser lamentado.

 Primeiro que dos 7 aos 10 anos, não é a fase para a maioria, da puberdade, e toda conversa que tocar neste assunto deve ser tratada de maneira superficial, lúdica. Uma vez que crianças perdem a inocência ao olhar para o seu corpo e a do sexo oposto,elas deixam de ser um pouco crianças, e eu não vejo ganho ou vantagem nenhuma nisso. Uns logo defenderão que é necessário tratar do assunto de maneira aberta, até para protegê-las, a época em que vivemos exige isso, são tempos que o liberalismo é  necessário para com alguns temas.

Imagem: alfredojunior.wordpress.com
 Concordo. é um assunto que deve ser discutido, mas essa discussão deve ser direcionada, somente para explicar os perigos que as pessoas estão sujeitas no ato sexual, e como se proteger. A partir do momento que tenta se banalizar o sexo, e incentivar a fazê-lo sem pudor, e classificando o conselho dos pais como uma negativa obrigatória porém sem razão, ensina-se a obscenidade, a satisfação do desejo acima de tudo.

 Será que o professor Marcos Ribeiro acha saudável crianças darem à luz a outras crianças? Crianças abortando? Se não, será que ele acha que a linguagem que utiliza para com este público e seus conselhos, (de não ligar para a opinião dos pais, é um conselho certo?) , ajudam a reduzir este cenário no País? Será que alguém acha?

 Acho que o argumento do liberalismo ser necessário, por estar em sintonia com as necessidades que a época vive, abriga tanto bom senso, como libertinagem, e é necessário saber separar um de outro com uma dose de puritanismo, que apesar de muitos acharem, não é sinônimo de "inadequado".

 No meu modo de ver, a forma que se abordou o assunto fora totalmente inadequada e fora de hora, e de péssima influência.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O projeto parte 2: Estratégia de comunicação.

 Neste capítulo será definido a estratégia de comunicação tendo como base os meios e veículos empregados e justificá-los.

 É bom deixar claro a diferença entre meio e veículo. Meio é a forma que se comunica, que pode ser impressa, áudio, áudio-visual e digital. Veículo é a plataforma, a ferramenta de comunicação, que pode ser: revista, encarte, rádio, TV, Internet.

Tendo como base as características do público-interno, você determinará qual será o melhor meio e veículo para se comunicar com sucesso, ( no caso, no trabalho que desenvolvi com o grupo/agência pôde-se utiliizar mais de um meio e veículo) Definindo-os é necessário justificá-los no trabalho, quais são os pontos fortes de cada um e de que maneira atuariam na organização. No caso dos veículos foram pedidos informações como formato, periodicidade, etc. No trecho do relatório que colocarei logo mais terá uma gama de detalhes maior.


Relatório:

2– Plano de Comunicação Institucional - Estratégias




As ferramentas trabalharam de forma integrada, uma será o complemento da outra,ou seja uma extensão. Isto fará com que os funcionários “ naveguem” entre elas conhecendo-as.

Também fazer com que o funcionário tenha contato com o conteúdo não apenas dentro da empresa, mas em sua casa ao lado da família.

Buscar a atenção dos funcionários para o assunto em que seus momentos de pausa, para manter o assunto sempre presente, propiciando a consolidação de uma atmosfera favorável.

2.1 Definir quais estratégias, quais os meios e justificá-los: meios orais, escritos, audiovisuais, tecnológicos, impressos...

Meios:

Impresso

Um estudo feito pela Universidade de Illinois, no Alabama, mostra que o leitor capta mais noticias importantes quando então impressos do que na tela.É uma comunicação mais próxima e menos fria; tem seu “charme” e aproxima emissor e receptor por uma relação de amizade. O papel é fino, flexível e leve, tem facilidade de transporte, de acesso, não necessita de energia e é de fácil manuseio.

Orientação Espacial

No impresso, memorizar a disposição espacial das informações, ajuda na recuperação de informações e na retomada da leitura de um texto. Localizamos com maior facilidade de um trecho de um livro, lembrando que ele estava “em uma pagina da esquerda, ao lado de uma figura”.



Qualidades Óticas

O papel possui qualidades óticas excelentes: trabalha com luz refletida; possibilita auto contraste e grande conforto para leitura em diversas condições; pode dispor imagens em altíssima resolução; pode ser visualizado dos mais diferentes ângulos; e praticamente não apresenta interferência de reflexo.

Com estas características o meio impresso se mostra adequado para nosso plano, pois objetivamos que o público interno tenha algum vínculo com as ferramentas e que tenha a necessidade de acompanhá-las que enxergando-as como algo atrativo e prazeroso.

Corresponde também com as nossas expectativas de influenciar o público interno a realizar passeios culturais com a família, pois o impresso é de fácil acesso e transporte fácil, não limitando a comunicação apenas para o interior da empresa.

Como ele capta maior atenção das pessoas, ajuda no processo de fixar as informações na lembrança do publico interno, não necessitando de uma comunicação massiva, mas sim de uma comunicação de manutenção do assunto proposto.

Digital

Imediatismo.

Facilidade de distribuição.

Facilidade de produção.

Capacidade de armazenamento.

Agilidade para corrigir erros.

Tecnologia ecológica.

Maior interatividade.



Usar da tecnologia digital confere vantagem no aspecto econômico, pois uma informação pode ser produzida milhares de vezes sem gastar um único papel, 60% dos funcionários do Fleury, utiliza o computador no local de serviço, isto garante que a comunicação não será desapercebida e atingirá mais da metade dos funcionários em pouco espaço de tempo, pois o seu principal atributo é a capacidade de comunicação ágil.



2.2 Justificar os veículos e suas características (formato, periodicidade, atributos) ?



Mural

Formato:Material escolhido:cortiça, medindo 2,00 x 1,30.

Periodicidade: Semanal

Atributos:

Baixo custo:um mural não precisa necessariamente ser montado com material de auto custo.

Alta visualização: Uma importante característica do mural é a fácil visualização por parte do publico interno.

Abrangência de informações: O mural possui a vantagem de ser eclético nas informações. É possível colocar diversos tipos delas.

Desde cartazes de eventos e avisos até um quadro com os aniversariantes do mês.

O mural é uma plataforma de comunicação útil para quem não acessa o computador no local de trabalho, e que não possui tempo hábil para uma leitura mais aprofundada, geralmente os terceirizados. É simples e objetivo ao passar uma mensagem, e seu impacto visual acaba provocando uma fácil memorização.



Newsletter

Periodicidade: Quinzenal

Formato:HTML

Atributos:

Comunicação rápida com os clientes, funcionários e fornecedores.,facilidade na criação de listas de emails;é barato e uma de suas maiores vantagens é seu custo benefício.

Proporciona agilidade no envio de emails e economia.Ajuda a instituição a manter um relacionamento constante com o seu publico, além de uma ótima ferramenta de sustentação da imagem da empresa e dos assuntos que se aborda.



Encarte em revista:

Formato:14,00x20,00,dobrado com com seis páginas de papel ecológico.

Periodicidade:Semanal

Atributos:

-Utiliza um veículo já conceituado para sua distribuição

-Promove a visibilidade da revista

-Não passa pela decisão de escolha ou compra do consumidor

O encarte atinge aos nosso propósitos pelo aspecto de ser acessível á todos pela capacidade de armazenamento, de levá-lo á qualquer lugar; inclusive em casa pela potencialidade de vínculo que pode causar nas pessoas por ser tangível.


2.3 Quais os objetivos específicos traçados e esperados?

Mural: Informações á respeito de atividades culturais, patrocínio do Fleury,notícias sobre campanhas internas e avisos.

Principal atributo: Alta visualização

Newsletter: Boletim sobre as principais atividades culturais no momento, notícias referentes á Bienal.

Principal atributo: Agilidade

Fleury.

Principal atributo: Comunicação próxima e menos fria.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O perigo na Argentina

Imagem: www.imbitubagospel.com.br

Assistindo uma reportagem na Record sobre a invasão de estudantes de medicina brasileiros na Argentina, fiquei preocupado.

 A reportagem mostra, que os motivos que atraem os estudantes, são: o valor da faculdade é mais barato, possibilidade de estágio maiores, e provas menos rígidas.

 O último motivo é o mais perigoso para a população. É compreensível  a procura de um lugar que baixe os custos em relação ao investimento na instrução. Curso de medicina é caro mesmo. É compreensível procurar um local que possibilite colocar em prática o que se aprendeu. Mas agora, ir para um local em que os testes de avaliação sobre o que se estuda é menos rígido, demonstra uma conduta que destoa do que é esperado de um médico ou de um futuro médico.

 O que se espera de um médico é que ele seja competente, esforçado e brilhante. Se um estudante prefere uma prova menos rígida, demonstra que ele não é competente nos seus estudos e esforçado o suficiente; não se pode cobrar brilhantismo de todos, mas esforço e competência sim. É sinal de que já falhará mais de uma vez nas provas que realizou no Brasil e descobriu uma maneira de exercer cargo tão delicado e importante de maneira mais fácil, que não lhe cobre tanta competência e esforço, e quem acaba pagando por esta flexibilidade é o paciente, e muitas vezes com a vida.



Imagem: gestaopublicaonline.com.br/

 O argumento de que o ensino para uns é bem mais qualificado do que para outros, é verdade. Concordo. E de que uns possuem mais privilégios de tempo do que outros e por isso sofrem menos dificuldades quando são submetido a provas tão rigorosas, é verdade. Concordo. Mas isto não pode servir de justificativa para exercer uma atividade tão importante, que envolve a vida de outras pessoas, tendo a consciência de que não é tão preparado como deveria ser, e ir de encontro para com um princípio médico de solidariedade, altruísmo; pois é motivado pelo egoísmo, pois procura se estabelecer sem se preocupar com as consequências que pode gerar, com o dano humano que pode causar, optando em relaizar uma prova que considera mais justa, por estar de acordo com a sua realidade. A realidade da medicina é uma só: salvar vidas, e isto exige sim, conhecimento amplo e rigoroso, independente de quem seja.

 É claro que não creio que são todos que resolvam ou resolveram ir para a casa de los hermanos somente com este intuito, acredito que a maioria vá por causa dos custos mesmo, mas sem a consciência das palavras ocultas que está atrás desse ato e das consequências que pode causar e sofrer. O que resulta uma parcela de responsabilidade para o governo Argentino. Por que, segundo a reportagem, os testes são menos rígidos? Medicina não se aplica da mesma forma -claro, sem os mesmo recursos em muitos lugares- em outras regiões do mundo? Por quê não há uma padronização do grau de dificuldade dos exames de medicina? E isto já amplia a responsabilidade para o mundo todo, pois é necessário garantir um grau de qualidade no atendimento médico, afinal, não estamos falando de números que podem ser repostos devido a um erro, e sim de vidas.

 Claro que isto não sentencia o futuro profissional do estudante, pode até se tornar um bom médico, e até melhor do que outros formados em instituições de maior prestígio, mas a escolha é questionável, e a possibilidade de gerar futuros erros é maior. E espero que esses erros não voltem para ser concretizados por aqui - o que duvido que não aconteça- e quem disser que o importante é que permaneçam na Argentina como forma de presente do Brasil, pode tirar o sorriso da cara, pois não tem graça.