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A verdade pragmática é aquilo que é real de um sistema de valores, mas como verdade e realidade não são sinônimos, buscaremos, a partir da nossas verdades e realidade, trazer textos sobre tudo. Este blog também abordará assuntos acadêmicos referentes à psicologia e comunicação institucional. E com o tempo esperamos adicionar mais assuntos através de outros colaboradores.



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sim é sim, não é não.

Gostaria de começar com uma pergunta: Por que temos que escolher?
Ao contrário de muitos, muitos mesmo, penso que não somos livres e nunca seremos. Quando você saio pela uretra do seu pai em direção ao ovário da sua mãe, você já não era livre, mesmo que você não fosse alguém.
Nós sempre temos que fazer uma escolha e ao escolhermos uma opção dentro de um leque limitadíssimo, abrimos mão de todas as outras possíveis escolhas.
Mas não trago este texto pra elucidar sobre as escolhas, gostaria de abordar a ortodoxia.
Se alguém lhe pergunta se gosta de algo, no mínimo quem questionou espera ou um sim ou um não, quase como se não tivéssemos outra resposta. Não sei, tanto faz não é aceitável, mesmo quando não se tem conhecimento do objeto em questão e sempre fica um certo vazio quando praticamos essas respostas. Isso se dá pro nossa limitação, por ficarmos preso ao presente, ao material, abominamos os nossos erros e falhas, não refletimos sobre a nossa realidade.
Um questão que me faz pensar horas a fio é o homossexualismo. Obrigatoriamente um homem tem que gostar de mulheres? E se ele não gostar nem de mulheres e nem de homens? Por que temos que escolher? quem dita as regras? Acho que agora seria o momento apropriado para inserir a religião, mas penso que textos adaptados e retraduzidos de milênios atrás, de uma língua extinta e estreita de uma outra cultura não possa ser levado em conta...
Somos seres racionais, ora todos os animais são, é só uma questão de perspectiva e percepção. Nos diferenciamos pelo fato de pensarmos abstrato, de planejar acontecimentos e ações, de medirmos conseqüências, etc. mas principalmente por não termos instintos, apenas impulsos, logo cai por terra uma das maiores desculpas para ânsia do sexo. Não há como negar que há um impulso sexual no bicho humano, mas quantos não passam uma existência inteira sem consumir o ato? Penso eu, que aprendemos a sermos gregários, logicamente dependemos de nossa mãe, sim somente a mãe, para sobreviver é inevitável e de vital importância aprendermos uma série de valores com nossos pais, incluindo a consciência de que temos que fazer escolhas na vida, como algo imposto pela natureza. O que de fato é, mas a natureza não nos obriga a gostar de algumas coisas e odiar outras, mas fazemos mesmo assim.
Venho propor uma nova percepção da vida: A reflexão. As coisas são difíceis por que não estamos prontos, e nunca nos preparamos para isso, falhar é observar empíricamente onde somos fracos, escolher é abdicar, tudo é relativo.
Afinal o que é liberdade mesmo?

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