Alessandra França, diretora presidente do Banco Pérola Imagem: www.flickr.com/photos/ |
Iniciativas como a publicada na edição de domingo, 20 de março de 2011, do jornal Diário de São Paulo é que fortalece a minha convicção que vale mais a pena se torna uma pessoa bem estabelecida na sociedade, para contribuir e promover ajuda e mudanças para a camada mais pobre, do que se filiar a um partido político.
Alessandra França,25 anos, é diretora presidente de um banco que empresta dinheiro a trabalhadores informais ou desempregados que querem montar o seu próprio negócio - o Banco Pérola.
Diz ter se inspirado na experiência de Muhamad Yumus, economista bengalês, vencedor do Nobel de economia em 2006, "o banqueiro dos pobres".
Em um ano e quatro meses o Banco Pérola 53 mil reais a 44 pessoas. Dos 44, 52% já conseguiram se formalizar.O limite máximo concedido é de cinco mil reais, a média tem sido de 1.600 com juros fixos de 4% ao mês e sete meses para pagamento. Requisito básico exigido é ter idade entre 18 e 35 anos.
Claro que a ideia e a gana para concretizar o projeto não provém apenas da leitura sobre um economista bengalês. França, sentiu a necessidade de colocar a ideia em prática por saber das dificuldades que as pessoas passam para estabilizarem. O conhecimento vem de suas próprias experiências e da família. Do pai caminhoneiro, da mãe costureira e de jovens atendidos pela ONG onde trabalhava.
É o que falta ao Brasil. Ação de iniciativa privada. O benefício é notado em uma velocidade muito maior do que qualquer ação promovida pelo estado, pois envolve menos burocracia. A qualidade do serviço é superior porque há menos corrupção. Não é necessário tapar o nariz e mergulhar em uma fossa de acordos tenebrosos para prosseguir com uma ideia ou esperar o apoio de uma sociedade indiferente. Basta ter vontade e recursos. E se você tem o primeiro já é meio caminho andado para conseguir o segundo.
É por isso que é fundamental investir em educação. Quanto mais pessoas capazes em sair do estado de extrema pobreza a um estágio que possa oferecer um mínimo de retorno para a sociedade, estaremos mais próximos de uma nação justa. Por que a maioria que sente as dores da pobreza não consegue ficar indiferente a homens na mesma situação.
Deixo de lado as grandes indústrias porque seus donos não são homens. Eles acham que não é justo pagarem mais impostos para ser investido no coletivo, por oferecerem maravilhosos empregos de um salário mínimo e movimentar a economia de produtos de segunda linha. Muito obrigado grandes empresas.
Iniciativas, como a de Alessandra França devem ser incentivados e aplaudidos. Meus cumprimentos.
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