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A verdade pragmática é aquilo que é real de um sistema de valores, mas como verdade e realidade não são sinônimos, buscaremos, a partir da nossas verdades e realidade, trazer textos sobre tudo. Este blog também abordará assuntos acadêmicos referentes à psicologia e comunicação institucional. E com o tempo esperamos adicionar mais assuntos através de outros colaboradores.



sábado, 26 de março de 2011

E a gestão inovadora?




Imagem: mensonge.zip.net

 O aumento da tarifa do ônibus e metrô praticados na cidade de São Paulo, reafirma o que todo mundo já sabe: o papo de período eleitoral de "gestão moderna", "inovadora", do "século XXI", em hipótese alguma deve ser levado a sério. Pois as autoridades não demonstram o mínimo de esforço em realmente serem o que prometem quando fazem tal ato.

 A equação é sempre a mesma: não há dinheiro, não temos mais fontes de recursos. A saída? Elevação de impostos. É o que todo político pensa e executa. É por isso que são taxados das piores coisas possíveis, porque as atitudes que tomam são iguais da banda podre.

 Ora, uma gestão inovadora é fugir do senso comum, das atitudes mecanizadas, de achar soluções mais viáveis para assuntos delicados e que interfiram frontalmente na vida dos cidadãos. É para isso que julgamos escolher o melhor candidato para governar. O "arroz com feijão" é o decreto de um novo período de vácuo, da continuidade da mesmice e da falta de resolução dos grandes problemas, a oficialização da troca de nomes e de siglas apenas, e não de uma gestão de identidade própria, com personalidade.

 Será mesmo que não é possível realizar cortes de gastos? Em lugar algum? Ou investir para que esses cortes ocorram?

 Há um distanciamento muito grande entre poder público e população. Deveria se utilizar mais os meios de comunicação para manter um diálogo frequente com a sociedade. Expor balancetes, demonstrar os setores que foram investidos, os que foram menos e  o porquê. Solicitar opinião, fazer a sociedade se sentir parte da gestão, tendo poder de influência em algumas situações. E pedir também ajuda. São gastos milhares de reais para a reposição de tampas de bueiros por exemplo, pois são roubados por usuários de drogas ou não usuários. O mesmo ocorre com as cestas de lixo, que acarreta em consequência mais grave como o emporcalhamento das vias públicas, porque vândanlos, babacas, imbecis destroem o patrimônio público, obrigando a construção de lixeiras de concreto, de custeio mais caro e processo de produção demorado. Dinheiro que poderia ser investido em outros setores. Poderia usar as ferrametas de comunicação para provocar a conscientizaçao do problemas para as pessoas, e solicitar que denunciem ao flagrarem o vandalismo, explicando o benefício para a população do impedimento desta conduta. Mais interessante ainda seria aplicar multa do mesmo valor do que foi danificado para o pego em flagrante. É nisto que falo, quando digo em investimento para corte de custos.

 E comunicação é só um exemplo. Mas reconheço que é inútil qualquer tipo de exemplificaçao ou de argumentação, como tuítei tempos atrás sobre a ministra da cultura Ana de Hollanda, a atual gestão representa o pensamento defasado de uma cultura política. Nos restam torcer para o surgimento de alguém capaz de mudar as práticas de sempre, e claro, torcer mais ainda para que o povo julgue acertadamente, já que erra miseravelmente na maioria de suas escolhas políticas. E não me venha com conversa que o país melhorou por causa das últimas escolhas políticas, melhorou apesar de nossas escolhas políticas, pois nossa terra graça a Deus é abençoada demais.

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