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A verdade pragmática é aquilo que é real de um sistema de valores, mas como verdade e realidade não são sinônimos, buscaremos, a partir da nossas verdades e realidade, trazer textos sobre tudo. Este blog também abordará assuntos acadêmicos referentes à psicologia e comunicação institucional. E com o tempo esperamos adicionar mais assuntos através de outros colaboradores.



sexta-feira, 27 de maio de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mais uma regra pra seguir.

Créditos em seu devidos lugares...

Na história da humanidade, e isso se repete em outros caso de seres-vivos, sempre houve um líder, um rei, um deus, um governo ou um ícone a quem depositar a culpa, pois somos isso, essa covardia em assumir os erros e a culpa pela falha. Lógico que é muito mais fácil apontar um culpado e odiá-lo pelo erro, atualmente os governos fazem isso. Mas não vemos o que causou o fato aversivo.
Todos nós sabemos que não há minoria que resista à maioria, mas vivemos na merda, desgostosos da vida enquanto tudo poderia ser melhor, pois sabemos também que somos facilmente comprados. Ou você acha que aquele guarda-costa do deputado corrupto é a favor dos atos do seu empregador? Enquanto estiver ganhando seu quinhão foda-se o resto... estou errado? Sim, não posso e não devo generalizar, julgar, discriminar e mais outros comportamentos socialmente mal-vistos, mas nossos lideres fazem isso explicitamente, enquanto em seus discursos retóricos desviam a culpa e dissimulam os fatos. Afinal eles nos representam, se são corruptos é porque somos também.
Nenhuma novidade até então, mas o que me incomoda é o fato de nós (gostaria eu me excluir) sempre queremos mais uma regra pra seguir e eventualmente quebrar, numa relação sadô-masô, aquilo que buscamos avidamente nos faz mal, mas nos satisfaz.
Logicamente nem tudo é culpa nossa, os detentores do poder utilizam de regras como mantenedor do poder, fazem parecer (já conseguiram) natural seguir as regras, que sem regras a anarquia e o caos levariam todos a um trágico fim. Essa coerção começa desde a primeira instituição que encontramos: a familia, e esta renderia uma ampla discussão (renderá futuramente).
As leis são desiguais, não funcionam plenamente e podem ser transfiguradas, interpretadas e modificadas sem notarmos, servem para nos oprimir e coagir, faz-nos depender dela, tanto para proteção quanto para beneficio, quer que notemos somente o suficiente para não rebelarmo-nos ou questiona-la, mas há e sempre haverá seus defensores, mesmo entre os prejudicados. Não estou incitando a nada, mas reside em meu interior fortemente a vontade de ver tudo ruir.
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