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É dito que as mudanças objetivam facilitar o entendimento da escrita, considerada difícil e envelhecida, e por isso causa dificuldade para colocar em prática o seu bom uso. Mas que conversa fiada! O que torna a escrita difícil para muitos, é a falta de leitura, podem alterá-la quantas vezes quiserem, abolir todos os acentos, hífens, as vírgulas, os pontos e vírgulas, as exclamações, interrogações e os pontos finais, se o sujeito não parar de ver nego ruim de bola por um momento, e não ler um jornal, revista, ou um livro, essas mudanças não servem de nada.
É tão óbvio. O caboclo aprende a escrever lendo, e não pela simplificação de regras, regras ajudam, são instrumentos de apoio, mas o fundamental é a leitura.
E incentivo a leitura cabe as políticas de governo, que jamais priorizaram a educação no Brasil, e isso sim tem que ser modificado.
Sou frequentador de sebos, eles repletos de ortografia "velha" jamais perderão seu charme para mim, o que me faz causar confusão na hora de aplicar essas mudanças idiotas, devido o costume de uma vida inteira de escrever e ler de determinada forma, e que continuarei a ler por muitos anos.
Para justificá-las também usam a velha argumentação que a língua precisa acompanhar a modernidade, o que concordo em relação a inclusão de novos termos, mas não entendo onde a modernidade obriga causar estas mudanças que não trouxeram nenhum benefício, afinal, qual a vantagem Maria e João leva?
Mas é ingenuidade pensar, que as mudanças se deram motivadas única e exclusivamente pelo desejo nobre e límpido de ajudar quem precisa. O fato, a argumentação principal já fora exposta,mas espertamente disfarçada como argumentação menor, secundária, através de poucas linhas e tom de voz cuidadoso, brando. O dinheiro, sempre o dinheiro! Sempre, sempre, sempre, sempre. Prostituiu a música, os livros, o cinema para construir a babilônia horrorosa que chama de mundo POP, e agora até a língua sofre da gana do devorador irracional. As mudança ocorreram para facilitar o comércio entre descoberto e descobridor e com alguns países da África, a ideia é assemelhar as duas línguas o máximo possível, para facilitar a venda de livros por exemplo. Não há outro motivo, o resto que é despejado como argumento é puro anestésico antes de usar a navalha.
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